Mudam as regras para classificação do milho

A partir de julho, produto será certificado de acordo com a qualidade, mas desde já o produtor poderá se adaptar ou mesmo apresentar sugestões sobre a nova resolução, proposta pelo Ministério da Agricultura

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Bruno Todero/ON

O governo federal modificará as regras de classificação do milho, em vigor desde 1976. Além de atualizar a legislação em relação aos avanços na produção e no beneficiamento, as novas normas aumentam o rigor na classificação, que determina o preço ao produtor em operações de venda à indústria alimentícia, ao poder público e nas exportações. A partir da publicação da portaria, o que deve acontecer em 7 de julho, quando termina o prazo para sugestões e alterações na proposta em todo o Brasil, o milho será classificado em três tipos, de acordo com qualidade e limites de tolerância de grãos quebrados, matérias estranhas e impurezas. No entendimento do Ministério, o avanço do sistema produtivo, em termos de técnicas, higiene e novas tecnologias, mudou os parâmetros de classificação do milho, sendo necessária outra regulamentação.
Segundo o agrônomo da Emater, Cláudio Dóro, portarias que normatizam o processo de classificação já são adotadas, por exemplo, por produtores de trigo e café. Depois do milho, a expectativa é que o Ministério edite nova resolução também para a soja. “Essas mudanças visam atender as exigências do consumidor, tanto do mercado interno quanto do externo”, explica. A partir da separação da espiga de qualidade daquela com problemas, é natural que o produto final, como a própria farinha ou mesmo o tradicional bolo de fubá, sejam mais saudáveis. Basicamente, a medida vai evitar que o grão de baixa qualidade caia na mesa do consumidor, assim como o inverso, impedindo que o produto de alto padrão seja misturado a ração animal. “É uma tendência mundial se preocupar cada vez mais com a saúde do consumidor”, afirma Dóro.

A matéria completa na edição de O Nacional desta quarta-feira

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