Brasil e Argentina iniciam negociações para definição de política industrial comum

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Representantes do Brasil e da Argentina se reúnem hoje (18) e amanhã (19) para definir as linhas de uma política industrial comum envolvendo até 13 áreas. O objetivo é integrar os dois parques produtivos para que argentinos e brasileiros ampliem a capacidade de competitividade internacional em setores que vão do leite à alta tecnologia. Nestes dois dias, a expectativa é de concentrar a atenção em propostas e áreas específicas.

As reuniões ocorrem em Buenos Aires e contam com a presença de representantes dos governos e de setores de investimentos.
 
A ideia é acelerar e aprofundar o trabalho em conjunto para desenvolver a  integração produtiva. Os negociadores deverão trocar informações sobre as áreas de interesses dos dois países, apresentar propostas de método para a execução do programa e sugerir um cronograma de ações.

A relação de alternativas inclui leite, derivados de amido, bebidas, aeronaves, veículos espaciais e autopeças, além de produção de madeira e papel, além de mineração, exploração de biodiesel e máquinas agrícolas. Há também perspectivas para o intercâmbio de mão de obra. Por enquanto, não foram abordadas as questões de licença de importação e comércio.

Do Brasil foram a Buenos Aires para as reuniões o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Reginaldo Arcuri, o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, e representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Câmara de Comércio Exterior (Camex) e do Ministério das Relações Exteriores.

Do lado argentino participam os secretários da Indústria, Eduardo Bianchi, de Política Comercial e Gestão, Eduardo Faingerch, e das Pequenas e Médias Empresas, Horacio Roura, além do coordenador nacional do Grupo de Integração Produtiva (Ministério das Relações Exteriores, Comércio Internacional e Culto), Hugo Varsky, o diretor da Agência Nacional de Investimento para o Desenvolvimento, Javier Rando, representantes do Banco de la Nación Argentina ( BNA) e do Banco de Investimentos e Comércio Exterior (BICE),  e a ministra da Indústria e do Turismo, Debora Giorgi.

Com informações da Agência Brasil

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