O horário de verão terminou às 24 horas desse sábado (20), nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nessas regiões, os relógios foram atrasados em uma hora à meia-noite. A economia de energia com o horário de verão este ano, segundo o Ministério de Minas e Energia, é estimada em 0,5%, o que corresponde a cerca de 560 gigawatts no Sudeste e Centro-Oeste e de 226 GWh no Sul.
Já a redução da demanda deve ficar em 4,5% nas regiões Sudeste e Centro-Oeste (1.900 MW) - o suficiente para abastecer uma cidade com 5 milhões de habitantes. No Sul, a previsão é de 4,7% o que representa 575 MW, correspondente a uma cidade com 1,5 milhão de pessoas.
O horário de verão possibilitou, nos últimos dez anos, conforme dados oficiais, uma redução média de 4,7% na demanda de energia no horário de maior consumo, chamado horário de pico, que ocorre entre as 18h e as 21h. Essa redução significa que as usinas deixaram de gerar, no horário máximo de carga, cerca de 2 mil MW a cada ano ou 65% da demanda do Rio de Janeiro, ou ainda 85% da demanda de Curitiba.
Em 2009/10 o horário de verão vigorou pela 36ª vez no país. Ele é adotado sempre nesta época do ano por causa do aumento na demanda, como resultado do calor e do crescimento da produção industrial às vésperas do Natal. Os dias têm mais tempo de luz solar, por causa da posição da Terra em relação ao Sol, e a luminosidade natural pode ser melhor aproveitada com a mudança do horário em parte do país.
Desde 2008, o Decreto 6.558 estabeleceu datas fixas para o início e término do horário de verão no país. De acordo com o decreto, a mudança no horário ocorrerá no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro, mas se a data de encerramento coincidir com o domingo de carnaval, o final do horário de verão é transferido para o domingo seguinte.