Daiane Colla/ON
Políticos, lideranças e empresários reuniram-se nesta segunda-feira, no Clube Comercial, para ouvir sobre agronegócio e avicultura no Brasil, durante reunião-almoço promovida pela Acisa. O palestrante, presidente da Abef (Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frango), Francisco Turra, abordou os desafios da avicultura brasileira no cenário pós-crise mundial.
O tema antecipa um dos principais assuntos da 2ª Fenafrango e prepara os presentes para a realidade do mercado e da produção de frangos no Brasil e no mundo. Segundo dados de organizações internacionais a demanda por alimentos irá aumentar em 100% nos próximos 50 anos e a produção de frango deve seguir a linha ascendente.
Conforme Turra, o consumo de carnes per capita tende a aumentar, especialmente nos países ricos e em desenvolvimento. O frango será a proteína animal que ganhará mais mercado. A estimativa é que o consumo cresça 2% ao ano, em média até 2015.
Para a conquista desses mercados, o frango conta com aliados. Um deles é que não tem qualquer tipo de restrição, especialmente de cunho religioso, ao contrário de proteínas suínas e bovinas. Além disso, a produção de frango é a mais sustentável, pois consome menos alimento, energia, água e tempo para ser produzida. "Isso já tem peso e no futuro terá ainda mais", destaca.
Turra salienta que o principal desafio do mercado de frangos brasileiro é garantir novos e bons mercados consumidores. "Precisamos conquistar eficiência de mercado, buscando mercados consumidores em potencial", observa.
2ª Fenafrango
A segunda edição da Feira Nacional do Frango acontece de 25 a 30 de maio no parque da Wolmar Salton. Serão cinco dias de debates, seminários e negócios. O presidente da Acisa e coordenador da Fenafrango, Dimas Froner, salientou que a estimativa é de superar os números de 2009, quando 23 mil pessoas prestigiaram o evento e negócios na casa dos R$ 5 milhões foram realizados.