O Conselho Deliberativo do FAT aprovou R$ 3,2 bilhões em recursos para linhas de crédito destinadas ao financiamento dos programas de geração de emprego e renda em 2010. Ao todo serão R$ 7,2 bilhões em recursos para os vários programas, sendo R$ 3,2 bilhões em recursos novos e 4 bilhões em reaplicações de recursos antigos. Os recursos fomentam a geração de postos de trabalho e a modernização de micros e pequenos negócios em setores produtivos, como comércio e turismo. O destaque ficou pela criação de novas linhas de crédito no âmbito do Proger Urbano direcionadas a micros e pequenos empreendedores.
Foram criadas linhas de financiamento de equipamentos para costureiras e alfaiates, onde o FAT destinou R$ 40 milhões e a implantação, ampliação e recuperação de parques industriais em municípios de pequeno porte (até 80 mil habitantes). Para o segmento foram autorizados R$ 200 milhões por meio da linha FAT-Infraestrutura. Ao setor de turismo (FAT-Giro Setorial) o fundo destinou R$ 200 milhões para capital de giro aos estabelecimentos do setor de restaurantes e outros serviços de alimentação e bebidas.
Foram beneficiados ainda o transporte coletivo complementar, que recebeu R$ 200 milhões para o financiamento de veículos escolares; a linha FAT Taxista (R$ 100 milhões) e a linha FAT Moto-Frete (R$ 100 milhões). Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, que participou da abertura reunião e solicitou aos conselheiros a aprovação das novas linhas, os recursos têm a finalidade fomentar a geração de novos postos de trabalho. O ministro lembrou o resultado positivo do mercado de trabalho nos dois primeiros meses do ano, com geração recorde de 390 mil postos de trabalho, enfatizando que o foco das políticas públicas no capital produtivo tem influenciado no crescimento do emprego no país. "As pequenas e micro empresas tem um potencial enorme de geração de emprego, daí a importância da política pública focada nesse segmento", enfatizou.
Os recursos para programas de geração de emprego e renda são direcionados no combate ao desemprego, inclusão social e melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores. Em 2009 o FAT aplicou R$ 3 bilhões no financiamento ao setor produtivo por meio dos depósitos especiais.