O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que serve como referência para o governo fixar as metas de inflação, ficou em 0,57% em abril, segundo informações divulgadas hoje (7) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado indica uma leve aceleração em relação à taxa de março, que foi de 0,52%. Nos primeiros quatro meses do ano, no entanto, o índice acumula alta de 2,65%, bem acima da taxa de 1,72% verificada em igual período de 2009.
De acordo com o IBGE, o reajuste nos preços dos remédios, o aumento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de automóveis e a entrada no mercado de artigos da coleção outono-inverno pressionaram a alta do IPCA na passagem de um mês para o outro.
Outro destaque foram os salários dos empregados domésticos, que também apresentaram aumento (1,60%), embora menor do que no mês de março (1,81%).
Os preços dos alimentos subiram menos, mas, na avaliação do instituto, continuam sendo o vilão da inflação, pois somente neste ano já acumulam alta de 5,19%. Ainda continua muito caro consumir feijão-carioca (com alta de 43,13%), batata-inglesa (19,70%), feijão-fradinho (18,20%) e cebola (11,85%).
Já os preços do combustíveis recuaram 1,23% em abril, com a queda de 1,95% no valor cobrado pela gasolina. Em março, os preços dos combustíveis apresentaram redução, de 2,51%.
O maior IPCA foi registrado em Brasília (1,07%) e o menor, em Goiânia (0,10%).
Calculado pelo IBGE desde 1980, o IPCA refere-se às famílias com renda mensal de até 40 salários mínimos residentes nas regiões metropolitanas de Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, do Rio de Janeiro, Belém, Porto Alegre, Curitiba e São Paulo, além de Brasília e Goiânia.
Com informações da Agência Brasil
Inflação oficial tem leve alta em abril
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