Brasil continua a retomar atividade econômica

A trajetória de crescimento é generalizada nas diversas regiões do país, o que é expresso no desempenho dos respectivos Índices Regionais de Atividade Econômica do Banco Central (IBCRs)

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A retomada da atividade econômica brasileira continua mais intensa do que a observada no mundo, avalia o Banco Central (BC). Dados divulgados na sexta-feira pela instituição mostram que o movimento se confirma “tanto pelo aumento registrado pelo Produto Interno Bruto (PIB) [a soma de bens e serviços produzidos no país] no último trimestre de 2009, em relação ao anterior, terceiro crescimento consecutivo nesta base de comparação, quanto pela evolução mais recente dos principais indicadores internos de atividade”.

A trajetória de crescimento é generalizada nas diversas regiões do país, o que é expresso no desempenho dos respectivos Índices Regionais de Atividade Econômica do Banco Central (IBCRs). O BC já havia divulgado o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O boletim apresentado hoje traz o indicador de atividades das regiões do Brasil.

Na Região Norte, o BC observa fortalecimento da demanda interna. O IBCR-N cresceu 4,3% no trimestre encerrado em fevereiro, em relação ao finalizado em novembro. “Esse cenário de forte dinamismo da atividade tem sido acompanhado pelo aumento das pressões inflacionárias na região”, informa o documento.

Na economia nordestina, “os indicadores relacionados à indústria, ao comércio varejista e aos mercados de trabalho e de crédito seguem trajetória crescente, movimento evidenciado na expansão de 2,2% assinalada no IBCR-NE”, na mesma base de comparação. Na Região Centro-Oeste, apesar do impacto da contração nas cotações dos principais produtos agropecuários sobre a renda agrícola e nas exportações regionais, o IBCR-CO cresceu 2,8%.

No Sudeste, o IBCR-SE cresceu 3,2%, “acompanhado pela aceleração da inflação – pressionada não apenas pela maior atividade da economia, mas, também, por fatores sazonais associados aos custos de alimentação e educação”. O impulso para o crescimento da atividade na região é a indústria, diz o relatório.

Na Região Sul, a renda dos trabalhadores e a oferta de crédito contribuíram para a expansão da economia. “Esse movimento, além de ratificar a superação do período recessivo que sucedeu ao agravamento da crise financeira mundial, constitui indicativo importante de que a economia do Sul registrará desempenho robusto neste ano”. O IBCR-S apresentou elevação de 3,5% no trimestre encerrado em fevereiro, em relação ao finalizado em novembro. Em todo o país, nessa comparação do trimestre encerrado em fevereiro, em relação ao finalizado em novembro, o IBC-Br cresceu 2,2%.

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