Bruno Todero/ON
O município espera economizar entre R$7 mil e R$8 mil por mês com a reestruturação do sistema elétrico do Parque de Rodeios da Roselândia, medida adotada no início de abril e baseada em uma lei aprovada na Câmara de Vereadores, em outubro do ano passado. A redução no valor total da conta de energia, que era de em média R$ 11 mil mensais, deverá ser de aproximadamente 70%. Isso só será possível em função de um acordo entre a Funzoctur (Fundação Zoobotânica Cultural e de Turismo Roselândia) - responsável pela administração da área que pertence ao município, e o CTG Lalau Miranda - que é o proprietário do espaço onde estão localizados os 155 ranchos construídos dentro do parque.
Acontece que, até o final de março, a conta da energia elétrica consumida no complexo, mesmo aquela utilizada pelos rancheiros, era integralmente paga pela prefeitura, com dinheiro retirado do orçamento anual da Funzoctur. Depois do acordo, a iluminação de todas as construções foi desligada, com o religamento condicionado a instalação de medidores individuais. “Não podíamos continuar pagando uma conta que não era nossa”, explica o presidente da Funzoctur, Antônio Augusto Reveillau.
Desde que a medida foi adotada, cerca de 120 proprietários de ranchos já fizeram a regularização, e agora arcam com o gasto mensal da residência. Os outros 35 permanecem sem energia elétrica. “Não havia controle nenhum no consumo de energia. Hoje, com essa medida, o gasto da prefeitura deve reduzir em cerca de 70%”, revela o administrador do Lalau Miranda, Walter Carbolin. Segundo ele, todos os proprietários de ranchos já foram contatados para que se adéquem a mudança, porém não foi estabelecido um prazo para que isto aconteça.
Mais investimentos
Segundo o presidente da Funzoctur, apesar das estimativas, ainda não foi feito um comparativo com o valor real economizado pela Funzoctur com a divisão da conta de energia elétrica. Isso só será possível quando as faturas referentes aos meses de abril e maio estiverem fechadas. Porém, se comprovada a economia de 70%, cresce consideravelmente o poder de investimento da Fundação em melhorias no parque. “Temos um orçamento de R$ 50 mil mensais. Qualquer dinheiro a mais representa maior capacidade de investimento dentro do parque”, destaca Reveillau.
Transformação
Ele lembra que desde o ano passado o local vem recebendo melhorias, como a ampliação e cobertura da arquibancada na pista de tiro de laço, o ajardinamento e a revitalização do tradicional pórtico das botas. Reveillau revela que uma das próximas ações será a derrubada da área das churrasqueiras, com a construção de quiosques completos, espalhados por toda a extensão do parque. “Aos poucos vamos transformando aquele local”, finaliza o presidente.