A taxa de juros cobrada das pessoas físicas teve leve alta de março para abril, passando de 41% ao ano para 41,1% ao ano, informou ontem o Banco Central (BC). Para as empresas, a taxa permaneceu em 26,3% ao ano. No caso das pessoas físicas, o cheque especial foi o que apresentou a maior alta – de 160,3% ao ano, em março, para 161,3% ao ano, em abril. A taxa do crédito pessoal, que inclui operações consignadas em folha de pagamento, apresentou alta de 0,2 ponto percentual, para 42,9% ao ano. Os juros anuais cobrados nos empréstimos para a compra de veículos ficou estável em 23,5%.
A inadimplência para as pessoas físicas apresentou queda de 0,2 ponto percentual em relação a março e ficou em 6,8%. No caso das empresas, a inadimplência se manteve em 3,6%. O BC considera inadimplência os atrasos superiores a 90 dias. O spread (diferença entre a taxa de captação e a cobrada do tomador final) para pessoas físicas caiu 0,2 ponto percentual, para 29,5 pontos percentuais. No caso das empresas, o recuo foi de 0,3 ponto percentual, para 16,8 pontos percentuais. O prazo médio dos empréstimos, em dias corridos, ficou em 538 dias para as pessoas físicas, um aumento de sete dias em relação março. Para as empresas, o aumento foi de um dia, para 287 dias.