A Receita Federal arrecadou no mês de maio um total de R$ 61,114 bilhões em impostos, contribuições federais e contribuições previdenciárias. Esse valor é inferior à arrecadação de abril, mês em que a receita arrecadou R$ 70,9 bilhões, mas é recorde histórico para o mês. A queda nominal em relação ao mês anterior foi de 13,81%. Em comparação com o mês de maio de 2009, houve alta de 16,55%. No ano passado, em maio, a arrecadação foi de R$ 52,435 bilhões.
Contando somente os recursos obtidos com impostos e contribuições federais (receita administrada), a arrecadação de maio somou R$ 41,051 bilhões, 16,29% menor que a de abril. Comparando com maio do ano passado, o valor é 17,79% maior. Já as receitas previdenciárias somaram R$ 18,199 bilhões, com crescimento de 0,52% em relação ao mesmo mês do ano passado.
De acordo com coordenador de Estudos e Análises da Receita, Victor Lampert, o governo acredita que a tendência é a receita continuar crescendo, apesar da perspectiva de crescimento não ser a mesma para a produção. O governo aposta na demanda, que continua aquecida, e nos crescentes números de emprego. "A arrecadação pode crescer acima do PIB [Produto Interno Bruto]. Existem outros fatores, que não o PIB, que influenciam na arrecadação, como o aumento dos níveis de emprego, as relações de compra e venda, que continuam aquecidas, e as importações”, considerou Lampert, ao divulgar os números de maio.
As demais receitas, provenientes de recolhimentos extraordinários, como royalties do petróleo, por exemplo, ficaram em R$ 1,865 bilhão, com queda real de 54,12% em relação a abril, quando registraram um total de R$ 4,065 bilhões. Em comparação com maio do ano passado Houve uma ampliação real de 96,85%.