A taxa de desemprego nas seis maiores regiões metropolitanas do país foi de 7,5% em maio deste ano. Trata-se da menor taxa para os meses de maio, registrada desde 2002, conforme divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, o desemprego atingiu 7,3% da população economicamente ativa e, em relação a maio do ano passado, houve recuo de 1,3 ponto percentual. Segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE, o contingente de desocupados em maio, de 1,8 milhão de pessoas, se manteve praticamente estável em relação a abril, mas recuou 13,4% na comparação com maio de 2009. A população ocupada, de 21,9 milhões de pessoas, aumentou 4,3% em relação ao mesmo mês do ano passado, com o acréscimo de 894 mil postos de trabalho. Em relação a abril, não houve variação significativa.
A pesquisa também mostra que em relação a maio de 2009, houve aumento de 7,4% no emprego formal, com mais 698 mil trabalhadores com carteira assinada. Na comparação com maio do ano passado, os trabalhadores tiveram um ganho de 2,5% no rendimento médio mensal, com o salário passando de R$ 1.383,36 para R$ 1.417,30. Em relação a abril deste ano, a pesquisa registrou queda de 0,9% no rendimento. A Pesquisa Mensal de Emprego é feita nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
O reaquecimento da economia brasileira, que já mostrou resultados positivos em todos os setores, reflete-se agora no mercado de trabalho, com a abertura de vagas e com mais pessoas procurando emprego. A avaliação é do economista do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Cimar Azeredo. “Temos, hoje, um mercado de trabalho com mais vigor, que gera postos de trabalho e também acaba estimulando as pessoas a procurarem por emprego”, disse o economista, que é o coordenador da pesquisa. Os dados mostram que, em maio, 272 mil pessoas foram absorvidas pelo mercado de trabalho, o que significa uma redução de 13,4% da população desocupada, que era de 1,8 milhão.
O economista enfatizou, ainda, que o emprego formal continua sua trajetória de expansão. Em relação a maio de 2009, foi registrado um aumento de 698 mil postos de trabalho com carteira assinada.
Desemprego fica em 7,5% em maio
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