Pelo segundo mês consecutivo a atividade industrial gaúcha teve retração, fechando maio com queda de 1%, em comparação com abril, descontados os efeitos sazonais. O resultado também significou a terceira desaceleração em cinco meses. Os indicadores que impactaram no resultado foram Compras (-5,3%) de insumos e matérias-primas e faturamento (-1,1%). O IDI (Índice de Desempenho Industrial) da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul foi divulgado ontem.
O presidente da Fiergs, Paulo Tigre, disse que a recuperação da indústria deve continuar, mas de forma bem mais lenta do que vinha ocorrendo até janeiro. Apesar de um crescimento tímido, as outras variáveis que compõem o IDI RS fecharam maio positivas: horas trabalhadas na produção (0,9%), utilização da capacidade instalada (0,4%), emprego (0,3%) e massa salarial (0,1%). Nessa base de comparação, o setor industrial que mais recuou foi o de químicos (-9,1%), com destaque para os produtos petroquímicos. O segmento respondeu por 18% de tudo que a indústria comprou e 16% do que faturou no período. A segunda maior queda foi em refino de petróleo (-6,7%), seguida de produtos de madeira (5%), bebidas (-3%) e móveis (-1,7%).
Indústria gaúcha registra terceira queda do ano
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