Metade da arrecadação das loterias deve ir para programas sociais

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Do total da arrecadação das loterias prevista para este ano, da ordem de R$ 8,2 bilhões, a Caixa Econômica Federal deverá destinar 50% para programas sociais, que envolvem vários ministérios, entre os quais os do Esporte, da Cultura e Educação, além de entidades como os Comitês Olímpico (COB) e Paraolímpico Brasileiro (CPB). O vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa, Wellington Moreira Franco, admitiu que a arrecadação das loterias poderá superar o montante projetado, conforme vem ocorrendo nos anos recentes. “Como estamos batendo a meta e ultrapassando, acho que já estamos acostumados. Quando a meta é batida, já não há nenhuma surpresa. Já está incorporada”. Em 2009, a meta prevista era aR$ 6,2 bilhões, mas a arrecadação final somou R$ 7,3 bilhões.

No primeiro semestre deste ano, a arrecadação das loterias da Caixa alcançou R$ 3,784 bilhões, com crescimento de 17,5% em comparação ao mesmo período do ano passado. “Em termos de reais, são R$ 565 milhões a mais do que no primeiro semestre do ano anterior”, ressaltou Moreira Franco.

Segundo ele, o aumento decorreu do ambiente de estabilidade econômica no Brasil, que leva as pessoas a terem confiança no futuro. “As pessoas, com mais dinheiro no bolso, consumindo mais, resolveram conversar com a sorte com mais frequência”, disse.

O vice-presidente da Caixa afirmou que a expansão também foi resultado de várias mudanças introduzidas em alguns produtos, como a Quina, que apresentou o maior aumento da arrecadação em relação ao acumulado até junho de 2009, atingindo 58,8%, com R$ 626 milhões em apostas. A Mega-Sena continua, porém, sendo a loteria mais apostada. Ela atingiu a marca de R$ 1,698 bilhão no semestre, com crescimento de 17,3%.

Moreira Franco explicou que os recursos das loterias são aplicados pela Caixa, como “agente delegado do governo”, em projetos cuja destinação é definida pelo Congresso Nacional. Este ano, até agora, foram destinados ao Ministério do Esporte, comitês Olímpico e Paraolímpico Brasileiro e clubes de futebol em torno de R$ 242 milhões, 14% acima do primeiro semestre de 2009.

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