Centrais de negócios gaúchas cresceram 5,07%

Levantamento incluiu 20 das 26 centrais existentes no Estado e participação no faturamento do setor é de 16,79%

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As empresas supermercadistas associadas às centrais de compras gaúchas obtiveram um crescimento de 5,07% em seu faturamento no ano passado, na comparação com 2008. Este é um dos dados apontados pelo Ranking AGAS das Centrais de Negócios de 2009, divulgado nesta terça-feira (27) pela Associação Gaúcha de Supermercados. A pesquisa comparou o desempenho de 19 centrais de negócios participantes do estudo em 2008 e 2009, que juntas atingiram um faturamento nominal de R$ 2.618.646.870, com expansão de 5,07% sobre 2008 e um faturamento real de R$ 2.503.868.600, que representou alta de 6,76% em relação a 2008. O faturamento real foi calculado usando-se o índice de inflação IPCA/IBGE.

A participação das centrais no faturamento do setor passou de 16,99% em 2008 para 16,79% em 2009. De acordo com estimativa da Agas, o faturamento do setor foi calculado em R$ 13,8 bilhões em 2008 e R$ 14,9 bilhões em 2009.  Já a participação do segmento no PIB do Estado permaneceu estável, passando de 1,21% em 2008 para 1,23% em 2009. O PIB do Estado, calculado pela Fundação de Economia e Estatística, foi estimado em R$ 203,0 bilhões em 2009.
 
As cinco maiores centrais de compras do Estado apontadas pelo ranking são, por ordem: Unisuper, Unimax, Super, Grandesul e Supercoop. O coordenador do Comitê AGAS das Centrais de Negócios, Cláudio Schwerz, explica o crescimento do setor pela proximidade com os consumidores. “As lojas estão localizadas em bairros dos principais municípios gaúchos, ao lado dos clientes e estamos agregando produtos nas gôndolas, aumentando nosso mix de oferta”, afirmou Schwerz.

Ele enfatizou também que a redução do número de lojas, que diminuiu de 823 em 2008 para 810 em 2009, é resultado de uma reestruturação do setor, que reduziu o número de associadas. “Não nos interessa grande número de empresas associadas, e sim contar com as que realmente incorporam a cultura associativa, trabalhando dentro das normas da central”, concluiu.

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