Influenciados pelos alimentos, julho registra deflação

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), encerrou o mês de julho com queda de 0,21%, resultado 0,07% menor do que o registrado na pesquisa anterior. De janeiro a julho, o IPC acumula alta de 3,42% e, nos últimos 12 meses, de 4,36%. Cinco dos sete grupos pesquisados apresentaram taxas inferiores às da terceira prévia de julho. A principal queda foi constatada nos itens alimentícios, com deflação de 1,19%, ante -0,94%, com destaque para as hortaliças e os legumes (de -7,59% para -8,84%). Esses dados mostram a média de preços apurada entre os dias 22 e 31.
Também caíram ainda mais os preços no setor de vestuário (de -0,51% para -0,70%) e em educação, leitura e recreação (de -0,07% para -0,10%), com influência de bilhetes aéreos (de -5,66% para -7,09%). Em habitação, houve ligeira queda no ritmo de alta e a taxa passou de 0,24% para 0,23%. No período, o índice referente a empregados domésticos diminuiu (de 0,27% para 0,14%). O grupo saúde e cuidados pessoais apresentou redução na velocidade de alta (de 0,54% para 0,42%), com a influência dos produtos de higiene e cuidado pessoal, cuja taxa passou de de 0,76% para 0,55%.
Os demais grupos mostraram movimento oposto. Em transportes, a taxa passou de -0,04% para variação positiva de 0,15%, com destaque para o álcool combustível (de -1,22% para 2,29%). Em despesas diversas, o IPC passou de uma alta de 0,84% para 0,95%, puxada pelo aumento na mensalidade para o acesso à internet (de -0,60% para 0,31%).


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