A manutenção do crescimento econômico, mesmo em ritmo mais lento do que nos últimos meses, deve aumentar a massa de rendimentos das pessoas físicas, fazendo com que elas tenham menos dificuldades para pagar as dívidas em dia no segundo semestre. O risco menor de inadimplência se aplica também às pessoas jurídicas, segundo avaliação do economista Luiz Rabi, da empresa de consultoria Serasa Experian. Segundo o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Inadimplência do Consumidor, houve recuo de 0,5% no índice em relação à previsão para os próximos seis meses. Numa escala de 0 a 100, o indicador chegou a 96,2, ante 96,7. Sempre que essa marca fica abaixo de 100, o resultado é analisado como baixa da inadimplência em relação à media da série histórica da pesquisa, iniciada há dez anos.
Com base no levantamento, Rabi informou que o país não deve repetir, em curto prazo, os níveis críticos de inadimplência, registrados entre o final de 2008 e o início de 2009, que resultaram da crise financeira internacional. “Embora tenha aumentado nos últimos meses, a inadimplência não deve comprometer a oferta de crédito”, afirmou Rabi. No caso das empresas, pela quarta vez seguida, o indicador aponta queda (-1,6%).
Inadimplência tende a diminuir
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