Crescem as negociações de consórcios

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A negociação de consórcios movimentou aproximadamente R$ 33,8 bilhões do início do ano até julho, valor 33,1% mais que os R$ 25,4 bilhões acumulados nos sete primeiros meses de 2009, informou nesta quarta-feira a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac). Segundo Paulo Roberto Rossi, presidente da associação, a justificativa para tal avanço está na "relação custo/benefício existente entre uma compra feita pelo consórcio em relação àquelas realizadas por outros mecanismos de compra parcelada. As vantagens estão na inexistência de juros e no parcelamento integral".

O aumento mais notado foi em eletrodomésticos, avançando 105,9% para R$ 188,2 milhões. No setor de veículos, a alta foi de 50%, passando de R$ 7,8 bilhões de janeiro a julho do ano passado para R$ 11,7 bilhões neste ano. Os outros setores também cresceram, com o FGTS impulsionando o aumento nos consórcios de imóveis para R$ 11,7 bilhões. O novo tipo de consórcios, o de serviços, confirmou sua popularidade e triplicou de tamanho, passando de R$ 6,3 milhões (jan-jul/2009) para R$ 19,2 milhões (jan-jul/2010),

"Neste ano, os consórcios têm apresentado resultados significativos, acompanhando o desempenho econômico do país e apoiando-se na segurança que os consumidores têm em seus empregos", completou Rossi. Entre as classes sociais, o consórcio ocupa o terceiro lugar entre as formas de investimentos preferidas pelo brasileiro da classe C, cuja renda mensal familiar varia de R$ 1.500,00 e R$ 2.000,00, segundo pesquisa.

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