Condições climáticas ajudam a recuperar o atraso do plantio do feijão

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

Com as condições de manejo do campo mais adequadas devido à paralisação das chuvas no início do período, o plantio da 1ª safra de feijão pôde avançar em quinze pontos percentuais, recuperando, em parte, o atraso na implantação da safra atual. Segundo o Informe Conjuntural, realizado pela Emater/RS-Ascar, de maneira geral, a germinação é boa, com poucos casos de falhas ou desenvolvimento inicial irregular.

Com o clima adequado ao desenvolvimento do trigo, as áreas já espigadas apresentam ótima formação de grãos e o que está em floração tem alto potencial produtivo, devido ao tamanho da espiga e à sanidade da planta. Esse cenário se repete, em maior ou menor escala, em todas as regiões produtoras do Rio Grande do Sul.
O plantio do milho teve prosseguimento nesta semana, alcançando em torno de 35% do total da área prevista. Com a umidade do solo dando condições plenas para uma boa germinação que alcança no momento 29%, marcando ainda um atraso em relação aos anos anteriores. Segundo os técnicos, essa situação tende a se normalizar, pois as condições de manejo do solo têm sido favoráveis.
Em todas as regiões produtoras, as barragens destinadas à irrigação do arroz estão cheias, o que permitirá o cultivo da totalidade da área prevista. Na Fronteira Oeste, principalmente, o preparo do solo para a implantação da próxima safra já está bastante adiantado, sendo que Uruguaiana, Barra do Quaraí e São Borja já estão com mais de 90% da área prevista para o plantio pronta para a semeadura, que deverá iniciar dentro de poucos dias.
Em relação à fruticultura, a umidade excessiva favorece o desenvolvimento de doenças fúngicas, especialmente nas frutíferas de clima temperado e de grande importância econômica para o Estado como a maçã, a uva, o pêssego, a ameixa, e nectarina. O pêssego, que está em estágio de frutificação, registrou perdas de produtividade em função da ocorrência dessas doenças fúngicas.
As pastagens naturais já estão rebrotando, mas ainda de forma lenta devido ao aumento gradual das temperaturas, que, embora já se elevem durante o dia, continuam baixas à noite. Por outro lado, as pastagens anuais cultivadas, como azevém, aveia, trevos e cornichão, apresentam bom desenvolvimento vegetativo.
O estado nutricional e sanitário dos bovinos de corte é satisfatório. A perda de peso durante o inverno, na maioria das categorias de animais, foi recuperada devido ao aumento da disponibilidade de alimentos. Já os bovinos de leite estão recebendo suplementação mineral, silagem e alimento das pastagens cultivadas. A produção de leite começa a aumentar em função do clima mais favorável e de uma melhor e maior alimentação.


Gostou? Compartilhe