Soja e milho derrubam produtividade da safra e o algodão se destaca

Por
· 1 min de leitura
Você prefere ouvir essa matéria?
A- A+

A tendência de queda na produção agrícola, apontada pelo levantamento divulgado hoje (7) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), tem como principais responsáveis a soja e o milho. De acordo com a entidade, a previsão é que os produtores de soja colham entre 67,6 milhões de toneladas e 68,9 milhões de toneladas. Na comparação com a safra anterior, que ficou em 68,68 milhões de toneladas, os números significariam uma produção até 1,5% menor. Na hipótese mais otimista, o volume de soja a ser colhido nesta safra praticamente repetiria o desempenho da safra passada (+0,3%).

Apesar disso, a Conab estima crescimento de 1,3% a 3,1% da área plantada de soja. Em números absolutos, um aumento entre 23,76 milhões de hectares e 24,20 milhões de hectares.

Já o milho teve redução da produtividade estimada entre 7,5% e 6,5%, em relação aos 56 milhões de toneladas colhidas no último ciclo. De acordo com a Conab, a projeção indica que serão produzidas nesta safra entre 51,83 milhões de toneladas e 52,41 milhões de toneladas do grão. Mas, ao contrário da soja, a área plantada de milho deve ser menor: ficará entre 12,71 milhões de hectares (-2,1%) e 12,81 milhões de hectares (-1,3%).

O destaque positivo ficou com o algodão em caroço, favorecido pelos bons preços do mercado. A Conab prevê que a produção deverá aumentar entre 32,5% e 29,3%, o que significaria, em volume, de 2,43 milhões de toneladas a 2,57 milhões de toneladas. No período passado, foram colhidas 1,84 milhão de toneladas.

Também cresceu a produção de feijão. A Conab estima que o produto supere as 3,26 milhões de toneladas colhidas na safra passada. A previsão é que sejam produzidas de 3,39 milhões de toneladas (+4%) a 3,42 milhões de toneladas (+5%).

A pesquisa da Conab foi feita por 50 técnicos entre os dias 19 e 25 de setembro, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Nas regiões Norte e Nordeste o plantio começa em dezembro.

Agência Brasil

Gostou? Compartilhe