Região deve vacinar 120 mil animais

Campanha começa no próximo dia 1° e se estende até o final do mês de novembro

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Leonardo Andreoli/ON
O período para nova etapa de vacinação de rebanhos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa inicia no dia 1° de novembro. Na região, cerca de 120 mil animais integram o grupo a ser imunizado, em 35 municípios atendidos pela Superintendência Regional da Secretaria da Agricultura, em Passo Fundo. O calendário de distribuição das doses nas comunidades do interior já está disponível.
As doses da vacina já estão a disposição na regional de Passo Fundo. De acordo com Zulmir Reginatto, responsável pelo órgão, até o dia 30 de novembro deverão ser vacinados 120 mil animais entre bovinos e bubalinos de até 24 meses. Os agricultores que se enquadram no Pronaf e têm até 50 animais, não terão custos para vacinar o rebanho. Os pecuaristas com número de animais superior deverão proceder a imunização e posteriormente fazer a homologação junto a Inspetoria Veterinária.
Nesta semana o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Controle da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes, lembrou que a vacinação é essencial para manter o país livre da doença. “A estratégia de campanha adotada pelo Ministério da Agricultura está muito bem articulada e os produtores devem cumprir o calendário e comunicar a vacinação ao serviço veterinário oficial do estado para que a defesa agropecuária tenha pleno controle das ações”, disse.  
Vírus
A febre aftosa é uma das enfermidades causada por vírus que pode atingir bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos, além de veados, cervos e camelos. A doença é altamente contagiosa e causa importantes perdas econômicas. Porém, não é transmitida ao ser humano. A aftosa pode provocar alta mortalidade em animais jovens devido à miocardite. Os sintomas são febre e vesículas (bolhas) na boca, narinas, focinho, tetas e pés dos animais de casco fendido.
As perdas econômicas em virtude da doença não atingem apenas o mercado de carnes. De acordo com Reginatto, em caso de aparecimento da doença o país deixa de exportar outros produtos. “Se por ventura o vírus for identificado no Brasil é possível que até as exportações de grãos sejam suspensas. A febre aftosa causa reflexos em todos os setores”, pontua.
Stress diminui a imunidade
Reginatto alerta para a previsão de estiagem na região. Nessas condições os animais ficam estressados e com isso a imunidade natural diminui. “Para garantir a segurança do rebanho é fundamental que a imunização seja feita da forma correta”, reforça.  
Livres da doença
O Brasil não registra casos de febre aftosa há quase cinco anos. Atualmente, 14 estados – Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins – e o Distrito Federal são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como áreas livres da doença com vacinação. O rebanho de Santa Catarina é o único que não precisa mais ser vacinado, por ser reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação. O rebanho brasileiro é composto por 203 milhões de bovinos e pouco mais de 1 milhão de búfalos. Quase 90% desse total estão em áreas consideradas livres de febre aftosa com ou sem vacinação.
Agropecuárias cadastradas
As agropecuárias cadastradas pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) podem começar a comercialização das doses de vacina contra a febre aftosa nesta sexta-feira, sem exigência da autorização. A informação é do Departamento de Produção Animal (DPA).  De acordo com o técnico do DPA, Marcelo Göcks, é comum a liberação da venda sem a apresentação da autorização para aquisição da vacina, emitida pelas Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs), um dia antes do início da campanha. “Como dia 1º de novembro é uma segunda-feira, antecipamos em três dias essa possibilidade”, explica.
Distribuição da vacina em Passo Fundo
Confira o calendário de distribuição das vacinas contra febre aftosa nas comunidades do interior de Passo Fundo, que inicia em novembro:
Dia 08
8h30 - Nossa Senhora das Graças
10h – São Pedrinho
14h – Nossa Senhora da Paz
15h30 – Santo Antônio do Capinzal
16h30 – Capinzal
Dia 09
8h30 – Bom recreio
10h – Santa Terezinha
14h – Santa Gema
15h30 – Santo Antão
Dia 10
9h – Pulador
14h – Bela Vista
Dia 11
8h30 – Vila Rosso
10h – São Valentin
14h – São José 
15h30 – São Roque
Dia 12
8h30 – Vila Colussi
10h – São Braz
14h – Burro Preto
15h30 - Sede Independência
Para retirar as doses gratuitamente o produtor deve se enquadrar no Pronaf com até 50 animais; comparecer com documentos; levar isopor e gelo. Quem não retirar a dose nas comunidades deve comparecer até o dia 30 na Inspetoria Veterinária para retirá-las.

 

Leonardo Andreoli/ON

O período para nova etapa de vacinação de rebanhos bovinos e bubalinos contra a febre aftosa inicia no dia 1° de novembro. Na região, cerca de 120 mil animais integram o grupo a ser imunizado, em 35 municípios atendidos pela Superintendência Regional da Secretaria da Agricultura, em Passo Fundo. O calendário de distribuição das doses nas comunidades do interior já está disponível.

As doses da vacina já estão a disposição na regional de Passo Fundo. De acordo com Zulmir Reginatto, responsável pelo órgão, até o dia 30 de novembro deverão ser vacinados 120 mil animais entre bovinos e bubalinos de até 24 meses. Os agricultores que se enquadram no Pronaf e têm até 50 animais, não terão custos para vacinar o rebanho. Os pecuaristas com número de animais superior deverão proceder a imunização e posteriormente fazer a homologação junto a Inspetoria Veterinária.

Nesta semana o coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Controle da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Plínio Lopes, lembrou que a vacinação é essencial para manter o país livre da doença. “A estratégia de campanha adotada pelo Ministério da Agricultura está muito bem articulada e os produtores devem cumprir o calendário e comunicar a vacinação ao serviço veterinário oficial do estado para que a defesa agropecuária tenha pleno controle das ações”, disse.

Vírus

A febre aftosa é uma das enfermidades causada por vírus que pode atingir bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos, além de veados, cervos e camelos. A doença é altamente contagiosa e causa importantes perdas econômicas. Porém, não é transmitida ao ser humano. A aftosa pode provocar alta mortalidade em animais jovens devido à miocardite. Os sintomas são febre e vesículas (bolhas) na boca, narinas, focinho, tetas e pés dos animais de casco fendido.

As perdas econômicas em virtude da doença não atingem apenas o mercado de carnes. De acordo com Reginatto, em caso de aparecimento da doença o país deixa de exportar outros produtos. “Se por ventura o vírus for identificado no Brasil é possível que até as exportações de grãos sejam suspensas. A febre aftosa causa reflexos em todos os setores”, pontua.

Stress diminui a imunidade

Reginatto alerta para a previsão de estiagem na região. Nessas condições os animais ficam estressados e com isso a imunidade natural diminui. “Para garantir a segurança do rebanho é fundamental que a imunização seja feita da forma correta”, reforça.  Livres da doençaO Brasil não registra casos de febre aftosa há quase cinco anos. Atualmente, 14 estados – Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins – e o Distrito Federal são reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como áreas livres da doença com vacinação. O rebanho de Santa Catarina é o único que não precisa mais ser vacinado, por ser reconhecido internacionalmente como livre de febre aftosa sem vacinação. O rebanho brasileiro é composto por 203 milhões de bovinos e pouco mais de 1 milhão de búfalos. Quase 90% desse total estão em áreas consideradas livres de febre aftosa com ou sem vacinação.

Agropecuárias cadastradasAs agropecuárias cadastradas pela Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Pesca e Agronegócio (Seappa) podem começar a comercialização das doses de vacina contra a febre aftosa nesta sexta-feira, sem exigência da autorização. A informação é do Departamento de Produção Animal (DPA).  De acordo com o técnico do DPA, Marcelo Göcks, é comum a liberação da venda sem a apresentação da autorização para aquisição da vacina, emitida pelas Inspetorias Veterinárias e Zootécnicas (IVZs), um dia antes do início da campanha. “Como dia 1º de novembro é uma segunda-feira, antecipamos em três dias essa possibilidade”, explica.

Distribuição da vacina em Passo FundoConfira o calendário de distribuição das vacinas contra febre aftosa nas comunidades do interior de Passo Fundo, que inicia em novembro:

Dia 08

8h30 - Nossa Senhora das Graças

10h – São Pedrinho

14h – Nossa Senhora da Paz

15h30 – Santo Antônio do Capinzal

16h30 – Capinzal

Dia 09

8h30 – Bom recreio

10h – Santa Terezinha

14h – Santa Gema

15h30 – Santo Antão

Dia 10

9h – Pulador

14h – Bela Vista

Dia 11

8h30 – Vila Rosso

10h – São Valentin

14h – São José 

15h30 – São Roque

Dia 12

8h30 – Vila Colussi

10h – São Braz

14h – Burro Preto

15h30 - Sede Independência

Para retirar as doses gratuitamente o produtor deve se enquadrar no Pronaf com até 50 animais; comparecer com documentos; levar isopor e gelo. Quem não retirar a dose nas comunidades deve comparecer até o dia 30 na Inspetoria Veterinária para retirá-las.

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