Preço Relâmpago oferece serviço e produto com desconto de 50% a 90%, durante 24 a 72 horas. Mas é preciso ter um número mínimo de compra para validar a oferta
Com o aprendizado em sala de aula e as atividades práticas proporcionadas pela Universidade de Passo Fundo (UPF), três acadêmicos de cursos distintos resolveram arregaçar as mangas e empreender um novo negócio, mas que já é febre nos Estados Unidos e nas principais capitais do Brasil. O acadêmico de Administração Cristhiano Sachett de Lima, o graduado em Economia em 2009/2 Pedro Henrique Garcez Deon e o pós-graduando em Desenvolvimento de Sistemas Vinicius Spode criaram recentemente o site de compra coletiva Preço Relâmpago (www.precorelampago.com.br), em Passo Fundo.
Surgido nos Estados Unidos em 2008 e alterando o modo de comprar dos americanos, os sites de compra coletiva chegaram ao Brasil em 2010. Hoje a velocidade das novas tendências é tão grande que isso já está disponível para as pessoas venderem seus produtos e serviços aqui em Passo Fundo, depois de garantido sucesso em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.
Como funciona isso
O conceito do negócio é conceder um forte desconto para gerar a compra por impulso. A mais nova modalidade de oferta de produtos e serviços pela internet é a prova de que aproveitar pechinchas é praticamente irresistível. O diferencial do segmento é promover os empresários de serviços locais. Isso quer dizer que o parceiro do site - que são os reais vendedores dos serviços - podem tornar suas marcas mais conhecidas, além de criar clientes cativos, que jamais os conheceriam se não fosse pela primeira compra feita por impulso.
Para quem ainda não embarcou nesta febre, funciona assim: o Preço Relâmpago oferece um serviço ou produto com descontão, de 50% a 90%, durante 24 a 72 horas. Mas esse preço baixo só tem valor se um número determinado de pessoas comprar a oferta. Depois de atingido esse número mínimo, todos ganham cupons que dão direito à promoção. “O negócio funciona porque, inclusive, um amigo pede para que o outro aproveite a barbada para que a promoção possa ser ativada pela compra mínima e todos ganharem”, explica Spode. De acordo com ele, o pagamento é antecipado com cartão de crédito ou depósito bancário. “Se o número mínimo de compradores não fora atingido o dinheiro é devolvido”, pontua.
O poder da nova ação
Conforme Deon, o lance para o empresário não é tanto o lucro - mas que pode acontecer com o volume de vendas. É conquistar novos clientes, divulgar a marca e aumentar significativamente seu mailing de contato. “É preciso enxergar muito além. Tem todo um trabalho de atendimento e marketing que se pode fazer em cima desses clientes para que eles voltem muito mais vezes e paguem o preço normal do produto/serviço. E muitas vezes os preços são muito tentadores, ficando muito difícil resistir as ofertas”, frisa o economista.
Conforme dados levantados pelos sócios, o setor de sites de compras coletivas deverá movimentar mais de R$ 300 milhões por ano no mercado brasileiro. O Ibope apontou um crescimento de 25% nas visitas a sites do gênero em meses do segundo semestre de 2010. “Queremos colocar nosso aprendizado nas áreas da computação, administração e economia para oferecer uma nova possibilidade para Passo Fundo. O que aprendemos na UPF serve para montarmos algo inovar com uma base teórica, o que deve garantir a solidez do negócio”, ressalta Lima.
Alunos da UPF empreendem com site de compra coletiva
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