Índice que reajusta o aluguel tem alta de 0,63%

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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado como referência para reajustes de contratos de aluguel, teve variação de 0,63% na segunda prévia de janeiro. O resultado divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV) aponta uma alta menor do que a registrada no mesmo período de dezembro (0,75%). Nos últimos doze meses, o IGP-M acumula elevação de 11,33%.

Entre os três componentes do IGP-M, apenas o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou aumento, passando de 0,81% para 0,85%. A elevação foi puxada pelos grupos educação, leitura e recreação (de 0,36% para 1,54%) e transportes (de 0,51% para 1,24%). Ficaram mais caros no período os preços relativos a cursos formais (de 0,00% para 2,26%) e tarifa de ônibus urbano (de 0,26% para 2,26%).

Ainda no âmbito do IPC, houve acréscimo nas taxas de despesas diversas (de 0,33% para 0,72%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,49% para 0,51%). Por outro lado, subiram com menos intensidade os preços de alimentação (de 1,66% para 1,33%), habitação (de 0,39% para 0,23%) e vestuário (de 0,98% para 0,59%).

Outro índice que compõe o IGP-M, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) passou de 0,77% para 0,60%. A redução na taxa foi influenciada pelos bens intermediários (de 0,87% para 0,57%), principalmente materiais e componentes para a manufatura (de 1,21% para 0,63%); e pelas matérias-primas brutas (de 1,34% para 1,03%), com a contribuição de aves (de 6,08% para 1,69%), suínos (de 4,18% para -6,97%) e soja (de 2,56% para 1,14%).

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) diminuiu de 0,51% para 0,38%. A redução foi puxada pelo custo da mão de obra (de 0,94% para 0,43%). Já os materiais, equipamentos e serviços subiram com mais intensidade, passando de 0,11% para 0,34%. Para calcular a segunda prévia do IGP-M de janeiro, a FGV coletou dados entre os dias 21 de dezembro e 10 de janeiro.

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