Aumento de 14% no cancelamento do SPC

Administração do orçamento e aquecimento da economia são razões que justificam a queda da inadimplência em Passo Fundo

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Redação ON

O índice médio de inadimplência no cheque no Brasil em 2010 foi o menor índice desde 2004, de 1,80%. No crediário, a inadimplência média em Passo Fundo e na região varia de 4% a 5%. Segundo informações da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Passo Fundo, neste inicio de ano está sendo registrado um aumento significativo nos pagamentos/cancelamentos do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). O índice está 14% acima do mesmo período de 2010 na cidade e região.

O Diretor de Comunicação da CDL, Sérgio Giacomini, atribui a queda da inadimplência, tanto no país quanto na cidade, a conscientização dos consumidores de comprar de acordo com o orçamento e o aquecimento da economia. “Da mesma forma, existe o incremento no ganho das famílias. São mais pessoas trabalhando, mais empregos locais”, complementa.

Bom momento econômico

O economista e professor da UPF, Julcemar Zilli, reitera o diretor e afirma que a boa fase econômica brasileira tem relação íntima com a regularização de pendências. “Muitas pessoas que eram da classe B e E estão entrando agora na classe C e D. Elas procuram o SPC para regularizar a situação e também conseguir mais créditos ”, esclarece.

Especificamente em Passo Fundo, Zilli diz as empresas multinacionais, percebendo este bom momento, estão se instalando na cidade.  Isso significa mais pessoas empregadas, mais renda circulando e mais possibilidade para comprar e quitar as dívidas.

O coordenador da Agência de Desenvolvimento Social, Cassiano Rico, diz que existem vagas de trabalho disponíveis em muitas empresas e frigoríficos da cidade. Embora a procura por seguro-desempregos esteja equilibrada com a oferta de emprego, ele considera que falta mão-de-obra.

Administrar o orçamento
Para manter as contas em dia ao longo do ano, Giacomini recomenda que os consumidores avaliem a compra e analisem se, somando as despesas fixas, a aquisição cabe no orçamento. “Mesmo que o apelo publicitário seja tentador, evite a compra por impulso”, aconselha.

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