O Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) trouxe uma novidade que atraiu a atenção dos participantes durante o Dia de Campo, realizado, nessa quinta-feira (03), na Estação Experimental do Arroz (EEA), em Cachoeirinha. Esteve em operação um falcão robotizado que serve para afugentar o pássaro-preto (Agelaius ruficapillus) da lavoura de arroz irrigado.
Segundo o presidente do Irga, Cláudio Pereira, o falcão é uma alternativa que traz valor agregado para a lavoura de arroz. O equipamento espanta pássaros que acabam com experimentos da lavoura. Pereira esclarece que o robô foi contratado por um período de 30 dias e será feita uma avaliação do custo benefício.
De acordo com o biólogo, Gustavo Trainini, da empresa Hayabusa Consultoria, o procedimento é experimental e tem autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O falcão robotizado é um aparelho desenvolvido na Itália e patenteado, que imita o falcão, que é um predador temido por aves de menor porte.
Além da demonstração do falcão, outras atividades complementares e opcionais estiveram à disposição dos participantes. A conclusão da construção de uma unidade de abastecimento de combustíveis para máquinas agrícolas e o posto de abastecimento estiveram abertos para visitação. A estrutura é obrigatória nas propriedades rurais.
O Irga, por meio de um convênio de cooperação técnica com a Liquigás, implantou uma unidade experimental de secagem de grãos agrícolas. O projeto, que é inédito no Brasil, conta com equipamentos de última geração para secagem com diferentes fontes energéticas para acondicionamento do ar e com controles eletrônicos automatizados.
Essa unidade tem como objetivo testar diferentes fontes energéticas, incluindo lenha, casca de arroz e gás liquefeito de petróleo (GLP), e diferentes processos e tecnologias de secagem, bem como avaliar a qualidade do produto final. Também serão feitos os balanços financeiros de cada processo e fonte de energia para fins de recomendação aos usuários.
Fonte: Irga