Vendas nos supermercados caem mais de 7%

Queda no percentual foi no mês de fevereiro em relação ao mês imediatamente anterior

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As vendas nos supermercados cresceram apenas 2,77% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, segundo o Índice Nacional de Vendas, divulgado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação com janeiro deste ano, a queda foi de 7,1%. No acumulado do primeiro bimestre, as vendas do setor tiveram alta de 3,24%, na comparação com igual período de 2010. Os números já são deflacionados.

“A queda apresentada em relação a janeiro era esperada. Isso ocorre todos os anos pelo fato de fevereiro ter 28 dias, três a menos que janeiro. Além disso, consideramos este um momento de acomodação. O aumento do endividamento das pessoas com as contas extras do início do ano contribui para a redução do consumo”, avaliou o presidente da Abras, Sussumu Honda.
Para a Páscoa, a pesquisa da Abras mostra que os supermercados projetam um crescimento de 10,6% nas vendas de produtos ligados à data. Na comparação de preços com a Páscoa de 2010, todos os produtos pesquisados ficaram mais caros: peixes (6%), ovos de chocolate (5,7%), chocolates em geral (5,5%), vinhos nacionais (4,8%) e colomba pascal (3,8%). Os preços dos produtos importados também subiram, apesar do câmbio não ter apresentado nenhuma alteração significativa nos últimos meses.

Receita Estadual identifica fraude em supermercado
Receita Estadual apurou fraude de ICMS de R$ 11,79 milhões em empresa do ramo de supermercados. Somadas às multas, a autuação do Fisco estadual nas empresas envolvidas, em valores atualizados, chega a mais de R$ 22,3 milhões. O trabalho fiscal, realizado pela Delegacia da Receita Estadual de Porto Alegre, apurou as irregularidades após a análise de todos os estabelecimentos da empresa em diversos municípios do Estado. A fraude consistia basicamente na redução indevida da base de cálculo de alguns produtos do ramo de informática, sem previsão na legislação do imposto.

A identificação das irregularidades, que vinham sendo praticadas desde 2006, foi possível graças ao trabalho de inteligência fiscal, através do cruzamento de informações, com uso de modernas ferramentas de fiscalização, como o Programa de Recenseamento Eletrônico de Documentos Fiscais (PRN) e o Programa de Acompanhamento ao Contribuinte (PAC).

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