Opções de pastagens foram apresentadas na Tarde de Campo

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Opções de pastagens foram apresentadas na Tarde de Campo

Passo Fundo conta com um plantel de 6.835 vacas leiteiras e uma produção diária de 78.500 litros de leite. A atividade leiteira encontra-se como uma das mais importantes para a agricultura familiar não só do município como da região. Prova disso foram os 120 produtores que estiveram reunidos nesta quinta-feira (31), durante a Tarde de Campo sobre produção de forragens, realizada na propriedade da família de Orides Pollo, em Passo Fundo.

Em seis estações foram abordados os temas proteção ciliar de recursos hídricos, nutrição de pastagens, produção de forragens panicum, braquiárias e sorgo e produção de alimentos para bovinos de leite. A promoção foi da Emater/RS-Ascar, Embrapa Trigo e Sebrae, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, secretaria municipal do Interior e Agropecuária Boqueirão.

Na estação sobre produção de alimentos para o gado, o agrônomo da Emater/RS-Ascar, Gilmar Meneghetti, destacou que o Rio Grande do Sul tem uma vantagem em relação ao restante do país: a possibilidade de produção de pastagem durante todo o ano, o que reduz os custos de produção. Para os períodos de escassez a indicação é a complementação com silagem e feno. “Entre outubro e novembro a produção de leite chega a cair até 15%”, disse Meneghetti. Ele alertou ainda que as pastagens perenes auxiliam no equilíbrio da produção.

Um dos diferenciais da Tarde de Campo foi a estação sobre proteção ciliar de recursos hídricos, apresentada pelo agrônomo da Emater/RS-Ascar, Ilvandro Barreto de Melo. Na oportunidade o agrônomo falou sobre mata ciliar e suas funções, como a de filtro ambiental, estabilidade térmica dos recursos hídricos e proteção e alimentos para a fauna aquática. Segundo ele, é necessário fazer um estudo das áreas das propriedades, retirar os focos de contaminação, realizar limpeza e isolamento da área.

Essa foi a estação que mais chamou a atenção da produtora Zuleica Casanova, da comunidade de Santa Gema. Ela observou que a faixa de proteção exigida por lei às margens dos rios e leitos de água pode inviabilizar muitas pequenas propriedades. Hoje a exigência é de 30 metros para cada lado do leito para lâminas de água de até dez metros de largura.

“A região é formada por pequenos produtores de leite e eventos como esse são uma forma de levar informação e auxiliar o pessoal a se manter no campo”, disse o anfitrião, Fábio Pollo, filho de Orides que está assumindo as atividades na propriedade. A família, satisfeita com a realização da Tarde de Campo, afirma que após a instalação, em meados de dezembro de 2010, das unidades demonstrativas com as pastagens, a produção aumentou em mais de 30%. “Agora queremos melhorar a qualidade das vacas”, afirmou a mãe de Fábio, Terezinha Salete Pollo. A família tem 40ha, sendo 20ha próprios e 20ha arrendados e, além da atividade leiteira, produz soja, milho e hortigranjeiros.

Avaliação

Na avaliação do chefe de escritório da Emater/RS-Ascar, Ademir Trombetta, o evento alcançou os objetivos. “Tivemos um bom número de pessoas participando, com foco na atividade, conteúdos e profissionais com qualidade técnica. Procuramos apresentar aos produtores, de maneira objetiva, alternativas aplicáveis para as suas propriedades”, finalizou.

Para o produtor da comunidade de Santo Antônio do Capinzal, Airton Ferreira dos Santos, o dia de campo é uma das melhores metodologias. “Ver na prática, poder conversar com os técnicos e trocar experiências com outros produtores é excelente. Assim a gente conta o que está fazendo na propriedade, vê exemplos dos outros, confere o que deu certo e o que deu errado”, avalia o produtor.

A Tarde de Campo fez parte de uma série de eventos que estão sendo realizados na região de Passo Fundo com foco na bovinocultura de leite. As próximas Tardes de Campo serão: em Santa Cecília do Sul (06/04), Lajeado do Bugre (13/04) e Liberato Salzano (27).

Passo Fundo conta com um plantel de 6.835 vacas leiteiras e uma produção diária de 78.500 litros de leite. A atividade leiteira encontra-se como uma das mais importantes para a agricultura familiar não só do município como da região. Prova disso foram os 120 produtores que estiveram reunidos nesta quinta-feira (31), durante a Tarde de Campo sobre produção de forragens, realizada na propriedade da família de Orides Pollo, em Passo Fundo.Em seis estações foram abordados os temas proteção ciliar de recursos hídricos, nutrição de pastagens, produção de forragens panicum, braquiárias e sorgo e produção de alimentos para bovinos de leite. A promoção foi da Emater/RS-Ascar, Embrapa Trigo e Sebrae, com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, secretaria municipal do Interior e Agropecuária Boqueirão.Na estação sobre produção de alimentos para o gado, o agrônomo da Emater/RS-Ascar, Gilmar Meneghetti, destacou que o Rio Grande do Sul tem uma vantagem em relação ao restante do país: a possibilidade de produção de pastagem durante todo o ano, o que reduz os custos de produção. Para os períodos de escassez a indicação é a complementação com silagem e feno. “Entre outubro e novembro a produção de leite chega a cair até 15%”, disse Meneghetti. Ele alertou ainda que as pastagens perenes auxiliam no equilíbrio da produção.Um dos diferenciais da Tarde de Campo foi a estação sobre proteção ciliar de recursos hídricos, apresentada pelo agrônomo da Emater/RS-Ascar, Ilvandro Barreto de Melo. Na oportunidade o agrônomo falou sobre mata ciliar e suas funções, como a de filtro ambiental, estabilidade térmica dos recursos hídricos e proteção e alimentos para a fauna aquática. Segundo ele, é necessário fazer um estudo das áreas das propriedades, retirar os focos de contaminação, realizar limpeza e isolamento da área.Essa foi a estação que mais chamou a atenção da produtora Zuleica Casanova, da comunidade de Santa Gema. Ela observou que a faixa de proteção exigida por lei às margens dos rios e leitos de água pode inviabilizar muitas pequenas propriedades. Hoje a exigência é de 30 metros para cada lado do leito para lâminas de água de até dez metros de largura.“A região é formada por pequenos produtores de leite e eventos como esse são uma forma de levar informação e auxiliar o pessoal a se manter no campo”, disse o anfitrião, Fábio Pollo, filho de Orides que está assumindo as atividades na propriedade. A família, satisfeita com a realização da Tarde de Campo, afirma que após a instalação, em meados de dezembro de 2010, das unidades demonstrativas com as pastagens, a produção aumentou em mais de 30%. “Agora queremos melhorar a qualidade das vacas”, afirmou a mãe de Fábio, Terezinha Salete Pollo. A família tem 40ha, sendo 20ha próprios e 20ha arrendados e, além da atividade leiteira, produz soja, milho e hortigranjeiros.

Avaliação

Na avaliação do chefe de escritório da Emater/RS-Ascar, Ademir Trombetta, o evento alcançou os objetivos. “Tivemos um bom número de pessoas participando, com foco na atividade, conteúdos e profissionais com qualidade técnica. Procuramos apresentar aos produtores, de maneira objetiva, alternativas aplicáveis para as suas propriedades”, finalizou.Para o produtor da comunidade de Santo Antônio do Capinzal, Airton Ferreira dos Santos, o dia de campo é uma das melhores metodologias. “Ver na prática, poder conversar com os técnicos e trocar experiências com outros produtores é excelente. Assim a gente conta o que está fazendo na propriedade, vê exemplos dos outros, confere o que deu certo e o que deu errado”, avalia o produtor.A Tarde de Campo fez parte de uma série de eventos que estão sendo realizados na região de Passo Fundo com foco na bovinocultura de leite. As próximas Tardes de Campo serão: em Santa Cecília do Sul (06/04), Lajeado do Bugre (13/04) e Liberato Salzano (27).

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