Semioquímicos e feromônios são termos que parecem restritos ao universo científico, mas, aos poucos, passam a fazer parte do cotidiano das pessoas, tanto no meio urbano através da utilização de repelentes e armadilhas para insetos, quanto no meio rural para controle de pragas na agricultura. O assunto é tema do Workshop O uso de semioquímicos como uma nova abordagem para o manejo de pragas, que acontece na Embrapa Trigo, no dia 04 de abril, às 9h. O evento faz da troca de experiências entre a Embrapa e o Instituto de Pesquisa de Rothamsted, na Inglaterra.
A ecologia química está centrada na comunicação entre os insetos, realizada através de sinais químicos, chamados de semioquímicos, a qual engloba feromônios. Esses sinais podem ser sexuais, de agregação ou de alarme, conhecimento que determina a elaboração de repelentes e o desenvolvimento de armadilhas. Na Embrapa Trigo os estudos estão voltados a geração de plantas com repelente natural a pragas como pulgões, besouros e lagartas. “A defesa da planta através do melhoramento genético pode ser alternativa econômica e ecologicamente correta no controle de pragas agrícolas”, explica o pesquisador Paulo Pereira.
Estudos voltados para o controle de pragas através de feromônios mostram que é possível acabar apenas com os insetos, preservando os predadores naturais. “Além de mais barato e preservar os recursos naturais, a ecologia química pode ser mais eficiente, já que, em alguns casos, a aplicação do inseticida não é suficiente para o controle das pragas. Um exemplo é caso de besouros, cujas larvas ou corós vivem no solo em profundidades que variam de 5 a 20 cm, impossibilitando o alcance por inseticidas”, explica o pesquisador Alberto Marsaro Júnior.
Os pesquisadores que visitam a Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS) e a Embrapa Suínos e Aves (Concórdia, SC) são John Pickett, Lesley Smart e Mike Birkett, integrantes do grupo de Ecologia Química de Rothamsted, instituição referência no desenvolvimento de semioquímicos para controle de pragas, especialmente pulgões e percevejos. Desde 2010, a Embrapa possui um laboratório virtual no Rothamsted Research - localizado a cerca de 53 quilômetros de Londres, em Harpenden – que tem como foco, entre outros assuntos, as pesquisas com pragas e doenças no trigo.
Semioquímicos e feromônios são termos que parecem restritos ao universo científico, mas, aos poucos, passam a fazer parte do cotidiano das pessoas, tanto no meio urbano através da utilização de repelentes e armadilhas para insetos, quanto no meio rural para controle de pragas na agricultura. O assunto é tema do Workshop O uso de semioquímicos como uma nova abordagem para o manejo de pragas, que acontece na Embrapa Trigo, no dia 04 de abril, às 9h. O evento faz da troca de experiências entre a Embrapa e o Instituto de Pesquisa de Rothamsted, na Inglaterra.A ecologia química está centrada na comunicação entre os insetos, realizada através de sinais químicos, chamados de semioquímicos, a qual engloba feromônios. Esses sinais podem ser sexuais, de agregação ou de alarme, conhecimento que determina a elaboração de repelentes e o desenvolvimento de armadilhas. Na Embrapa Trigo os estudos estão voltados a geração de plantas com repelente natural a pragas como pulgões, besouros e lagartas. “A defesa da planta através do melhoramento genético pode ser alternativa econômica e ecologicamente correta no controle de pragas agrícolas”, explica o pesquisador Paulo Pereira.Estudos voltados para o controle de pragas através de feromônios mostram que é possível acabar apenas com os insetos, preservando os predadores naturais. “Além de mais barato e preservar os recursos naturais, a ecologia química pode ser mais eficiente, já que, em alguns casos, a aplicação do inseticida não é suficiente para o controle das pragas. Um exemplo é caso de besouros, cujas larvas ou corós vivem no solo em profundidades que variam de 5 a 20 cm, impossibilitando o alcance por inseticidas”, explica o pesquisador Alberto Marsaro Júnior.Os pesquisadores que visitam a Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS) e a Embrapa Suínos e Aves (Concórdia, SC) são John Pickett, Lesley Smart e Mike Birkett, integrantes do grupo de Ecologia Química de Rothamsted, instituição referência no desenvolvimento de semioquímicos para controle de pragas, especialmente pulgões e percevejos. Desde 2010, a Embrapa possui um laboratório virtual no Rothamsted Research - localizado a cerca de 53 quilômetros de Londres, em Harpenden – que tem como foco, entre outros assuntos, as pesquisas com pragas e doenças no trigo.