Brasil e Suécia querem ampliar parceria em biocombustíveis

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Após se reunir na manhã de hoje (16) com o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, a presidenta Dilma Rousseff afirmou que o Brasil deseja que os conflitos no Oriente Médio e no Norte da África sejam resolvidos por meio do diálogo e da negociação. Os conflitos foram um dos temas da conversa entre os dois chefes de governo.

“O Brasil espera que a comunidade internacional ajude os países da região por meio do diálogo, da negociação, com estrito respeito à soberania nacional, às liberdades civis e aos direitos humanos, sendo necessário respeitar estritamente o mandato da Organização das Nações Unidas [ONU]”, disse Dilma, em declaração à imprensa.

Dilma também afirmou que Brasil e Suécia defendem a eliminação do arsenal atômico mundial. “Brasil e Suécia defendem que o desarmamento passa não apenas pela redução dos arsenais, mas, também, por uma revisão abrangente do papel das armas nucleares e conduzindo a uma eliminação dos armamentos atômicos”, disse.

O meio ambiente foi um tema comum citado pelos mandatários na declaração à imprensa. O primeiro-ministro da Suécia falou sobre a parceria com o Brasil na área de biocombustíveis e lembrou que a Suécia é o maior importador de etanol brasileiro na União Europeia. A presidenta Dilma Rousseff informou que, em breve, os dois países devem iniciar um projeto piloto de produção de etanol na Tanzânia (África).

Fredrik Reinfeldt disse ainda que conversou com Dilma sobre os preparativos para a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, marcada para 2012, no Brasil.

Na área de negócios, Dilma apresentou ao líder sueco as oportunidades de investimento que se abrem no Brasil com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016. A presidenta também manifestou interesse em ampliar a exportação de bens de maior valor agregado para a Suécia.

Após a reunião, Dilma e o primeiro-ministro sueco almoçam no Itamaraty, acompanhados de ministros e empresários dos dois países.

Agência Brasil

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