Venda de veículos aumenta 0,6% em julho

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A venda de veículos no País aumentou 0,6% em julho na comparação com o mês anterior, de acordo com balanço mensal da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgado nesta quinta- feira (4) na capital paulista. No acumulado do ano, o crescimento chegou a 8,6%.

Segundo a Anfavea, foram produzidos no mês 307.198 unidades, 3,9% a mais do que no mês anterior quando a indústria produziu 295.605 unidades. Comparado ao mesmo mês do ano passado, a produção registrou aumento de 5,7% e no acumulado do ano 4,3%. As exportações tiveram incremento de 27,2% em julho, com 46.502 unidades vendidas.

O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, aproveitopu a divulgação dos dados para comentar as medidas de incentivo ao setor automotivo, anunciadas pelo governo ontem e que vão vigorar até julho de 2016. Uma delas é a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) das montadoras que investirem em tecnologia, inovação e obedecerem a exigências mínimas de utilização de componentes nacionais nos veículos.

“Não existe redução de alíquota do IPI, o que existe é uma medida provisória feita pelo governo que tem o objetivo de autorizar a criação de um programa com incentivo tributário voltado para a inovação, pesquisa e desenvolvimento de tecnologia e também conteúdo nacional. Os detalhes ainda serão acertados entre o governo e o setor. A medida dá poderes ao executivo para que ele possa elaborar um regime especial para incentivar o setor a alavancar o emprego e a produção no País. O que está claro é que essa medida provisória não reduz o IPI para ao mercado”.

O dirigente destacou que as medidas deverão colaborar com a indústria ao incentivar a inovação tecnológica, a engenharia brasileira, a inteligência automotiva na área de pesquisa e desenvolvimento para criar situações que aumentem a competitividade ao setor. “Com isso agregando conteúdo nacional ao parque de fornecedores brasileiros. Esse é o primeiro passo para competir com o mercado internacional, o pior seria não fazer nada”.

Fonte:
Agência Brasil

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