Manitowoc reúne empresários da região

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A Manitowoc Brasil, market share da indústria de guindastes na América Latina, reuniu grupo seleto de empresários de toda a Região Norte do Estado, no Villa Vergueiro, em Passo Fundo, para falar dos reflexos da crise norte-americana. Os convidados foram recebidos pelo CFO do Grupo Manitowoc inc, Carl Laurino, que veio ao Brasil especialmente para este encontro, e também pelo o diretor-presidente da Manitowoc Brasil, Mauro Nunes da Silva.

 

Durante mais de 1 hora foram debatidos as estratégias da empresa para o Brasil e para o mercado da América Latina, além de reinterarem compromissos firmados junto ao governo gaúcho da empresa investir em fornecedores no Estado. Carl Laurino respondeu também sobre as suas percepções sobre quais serão os reflexos da crise norte-americana para os negócios da empresa no mundo e, especificamente, no Brasil. Para ele, será no mercado brasileiro que a empresa poderá obter um maior retorno positivo, mesmo ainda não produzindo seus guindastes, apenas - por hora - com a demanda crescente das exportações para o mercado brasileiro.

 

O executivo opinou de que a crise americana poderá ainda ter alguns desfechos, mas que a pior fase já passou e que os EUA conseguirão engrenar um novo período de estabilidade. Segundo Laurino, para a Manitowoc os efeitos são sentidos mais dentro do próprio mercado americano e na Europa (que vem sofrendo os maiores  reflexos), mas que a evolução sólida dos mercados emergentes do BRIC, em especial, China e Brasil, fazem com que a Manitowoc enxergue cenários mais otimistas diante do seu próprio desempenho. Carl Laurino explicou que esta visão mantêm aquecida o nível de investimentos que a Manitowoc havia estabelecido para conseguirem alcançar a estratégia de expansão projetada para os próximos 10 anos no mercado mundial.

 

No Brasil a empresa está investindo mais de R$ 70 milhões na construção de uma fábrica, em Passo Fundo, de onde sairão três produtos para suprir o mercado brasileiro e da América Latina. Esta unidade fabril irá abrir cerca de 1mil postos de trabalhos, entre diretos e indiretos, e com dois anos de produção a empresa já tem projetado a ampliação da capacidade produtiva, dada a grande lista de espera pelos produtos que serão fabricados no Brasil.

 

Dentre os mais de 30 empresários e representantes de entidades de classe da iniciativa privada, participaram Erasmo Battistela (diretor-presidente da BSBIO), Joelson Zandoná (presidente da Disfonte), Aido Fante (presidente da ACISA), Airton Dipp (prefeito de Passo Fundo), entre outros.

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