Leonardo Andreoli/ON
O excesso de chuva e nebulosidade nos meses de julho e agosto é responsável pelo atraso no desenvolvimento da canola. A diminuição das horas de sol e da luminosidade durante os dias fará o período de colheita demorar entre 10 a 15 dias a mais do que o previsto. Períodos mais longos com temperaturas baixas e registros de dias consecutivos de geada também interferem no desenvolvimento das plantas. A produtividade, no entanto, não deve ser alterada caso o sol mantenha a intensidade até o fim do ciclo da cultura.
A preocupação agora é com as condições climáticas até o fim do ciclo da cultura. Conforme o Diretor Administrativo da Associação Brasileira dos Produtores de Canola (ABrasCanola) e coordenador do Departamento de Fomento da BSBIOS Fábio Júnior Benin caso as condições adversas se mantenham a produtividade pode ter um impacto negativo. “Precisar exatamente o quanto não teríamos condições. Sabemos que condições climáticas adversas em alguns períodos da cultura são mais impactantes. Por exemplo, chuvas excessivas no período de floração podem prejudicar a polinização”, explica. A canola é uma cultura que possui capacidade de compensação elevada. Dias de sol são necessários daqui para a frente para garantir que a planta faça a fotossíntese e complete o desenvolvimento de forma satisfatória.
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