Portal Mais Emprego está em funcionamento para todo país

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    O Ministério do Trabalho informou nesta quinta-feira (29) que o portal Mais Emprego, que reúne, em um único banco de dados, informações do Sistema Nacional de Emprego (Sine), das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs), Caixa Econômica Federal (CEF) e entidades de qualificação profissional, já está em funcionamento em todo o Brasil. "Ao dar entrada no seguro-desemprego, o trabalhador estará automaticamente inscrito no processo de intermediação de emprego, podendo ser convocado a participar de processos de seleção e encaminhamento de vagas", informou o Ministério do Trabalho. Desde que foi implantado, em setembro do ano passado, o portal atendeu, aproximadamente, a 1,164 milhão de beneficiários. Já ocorreu o encaminhamento de 17,7 mil habilitados do seguro-desemprego e a colocação de 1.395 trabalhadores.

    Além de poder se inscrever, por exemplo, para uma vaga de emprego disponível nos postos do Sine, o trabalhador poderá, por meio do portal, fazer consultas, obter informações sobre seu benefício, elaborar e imprimir o currículo, ter informações sobre abono salarial e acompanhar seu processo de intermediação de mão de obra. Já o empregador poderá enviar requerimento de seguro-desemprego, disponibilizar vagas, consultar currículos e acompanhar os processos de seleção das vagas disponibilizadas, informou o governo.

    Rodolfo Torelly, diretor do Departamento de Emprego e Salário do Ministério do Trabalho, informou que, ao requerer seu seguro-desemprego, e, caso exista vaga compatível com o perfil profissional, o trabalhador será convidado a comparecer ao Sine para participar de entrevista e possível encaminhamento a processo de seleção. “O que não pode é recusar uma oportunidade condizente com o último emprego e salário. Por exemplo, se ao requerer o seguro-desemprego, o trabalhador se recusar, por três vezes, a comparecer a uma vaga condizente com seu perfil, o beneficio será cancelado. A lei do seguro-desemprego é clara: sua finalidade é para assistência e colocação no mercado de trabalho”, disse Torelly. Para ele, é "muito melhor" voltar ao trabalho do que ficar no seguro-desemprego. "Quem troca o trabalho formal para receber o beneficio é o maior prejudicado. O programa do seguro-desemprego faz parte das políticas ativas, pois visa o retorno do trabalhador no mercado de trabalho via Sine e qualificação profissional. Queremos fortalecer as políticas ativas. Nunca geramos tanto emprego no país”, afirmou o diretor.

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