Dívida externa aumentou US$ 3,2 bilhões

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A posição estimada da dívida externa brasileira totalizou US$ 301,447 bilhões no fim de novembro, com aumento de US$ 3,228 bilhões em relação ao apurado no mês de setembro, mostra o Relatório do Setor Externo, divulgado ontem pelo Departamento Econômico (Depec) do Banco Central. Mas o perfil da dívida melhorou, de acordo com o chefe do Depec, Túlio Maciel. Ele disse que a dívida de curto prazo (para pagamento nos próximos 12 meses) diminuiu US$ 650 milhões e agora soma US$ 45,282 milhões. Em sentido contrário, a dívida de longo prazo aumentou US$ 3,878 bilhões e passou para US$ 256,165 bilhões.

Os principais fatores de variação, segundo ele, foram as captações líquidas de empréstimos tomados pelo setor não financeiro (US$ 1,8 bilhão), os títulos emitidos pelo setor não financeiro (US$ 1,7 bilhão), os empréstimos tomados por bancos (US$ 1,4 bilhão) e US$ 1,1 bilhão em títulos do governo (Global 41). Em contrapartida, as amortizações líquidas de empréstimos pelo governo somaram US$ 2,1 bilhões.

O relatório do BC mostra também que as reservas internacionais atingiram US$ 352,073 bilhões, com retração de US$ 856 milhões em relação ao mês anterior - fruto, principalmente, das variações de preços e de paridade do câmbio, que somaram US$ 1,7 bilhão, contra US$ 500 milhões de empréstimos do Banco Mundial (Bird) para municípios brasileiros e US$ 373 milhões de remuneração das próprias reservas.

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