O retorno das chuvas no final do ano ajudou as lavouras de soja a retomarem o crescimento vegetativo. No entanto o estresse hídrico pelo qual elas vinham passando desde o mês de novembro deixou as plantas com pequeno porte e também pouca área foliar. Com o prognóstico climático para chuvas abaixo da média até o mês de março a preocupação dos produtores só aumenta. A soja precisa render o suficiente para compensar as perdas no milho em muitas propriedades.
Nos 71 municípios atendidos pela Emater Regional de Passo Fundo foram cultivados cerca de 825 mil hectares de soja. Conforme o engenheiro agrônomo da Emater Cláudio Dóro as plantas estão pouco desenvolvidas, com tamanho reduzido e área foliar diminuta. “Com o retorno das chuvas observamos que teve uma retomada do crescimento. As chuvas foram boas principalmente porque restabeleceram a umidade do solo e disponibilizou os fertilizantes que estavam indisponíveis porque não tinha umidade”, destaca. Os produtores nesta semana também puderam retomar os tratos culturais como a aplicação de herbicidas e controle de pragas e doenças.
Esperança
Dóro destaca que a soja é a esperança dos produtores, uma vez que as lavouras de milho sofreram muitas perdas. “Além de pagar o custo de implantação da lavoura vai ter que ajudar muitos produtores que tiveram perdas no milho”, pontua. Nos próximos dez dias as plantas entram numa fase crítica que é a floração. Nessa fetapa a demanda de água é de quatro a cinco milímetros por dia. “O pior é que temos boletins climatológicos que apontam chuvas abaixo da média para janeiro, fevereiro e março. Chuvas abaixo da média são sinônimo de deficiência hídrica”, acrescenta.
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