Geração de emprego deve ficar longe de 2010

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Ao anunciar os resultados da geração de empregos em 2011, o Ministério do Trabalho informou que as perspectivas para 2012 são favoráveis. A pasta manteve a estimativa de criação de 2 milhões de postos de trabalho este ano, distante ainda do resultado recorde de 2010, quando foram abertas 2,5 milhões de vagas. Mesmo com a redução de 23,5%, o número de empregos com carteira assinada criados em 2011 foi o segundo melhor da história: 1.944.560. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

Em relação aos segmentos da economia, o setor de serviços registrou o segundo melhor saldo anual, com 925.537 vagas e elevação de 6,43% no estoque de empregos para o setor em 2011. Foram criados ainda 452.077 postos formais no comércio (+ 5,61%), 222.897 na construção civil (+ 8,78%) e 215.472 na indústria de transformação (+ 2,69%). A agricultura obteve o melhor resultado desde 2005, com a criação de 82.506 vagas (+5,54%). A mineração registrou recorde de contratações, com a geração de 19.510 postos (+ 10,33%). A administração pública fechou 2011 com mais 17.066 postos (+ 1,9%). No setor de serviços industriais de utilidade pública, 9.495 vagas foram geradas (+2,48%).
Os estados que mais criaram empregos com carteira assinada no ano passado foram São Paulo (551.771 vagas), seguido por Minas Gerais (206.402), Rio de Janeiro (202.495) Paraná (123.916) e Rio Grande do Sul (122.286).

As regiões metropolitanas que mais se destacaram foram São Paulo (292.940), Rio de Janeiro (142.125), Belo Horizonte (88.217) e Recife (66.021). Segundo o Ministério do Trabalho, as nove principais áreas metropolitanas do país geraram, em conjunto, 792.048 vagas, o que elevou em 5,26% o nível de emprego nessas regiões no ano passado.

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