Empresários gaúchos preocupados com salário regional

Líderes de seis entidades estiveram reunidos com o presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Alexandre Postal, entregando uma Carta Aberta que manifestou a contrariedade com o índice proposto pelo Executivo para o Salário Mínimo Regional. A Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas - FCDL-RS foi solidária ao movimento considerando o percentual um risco ao desenvolvimento e potencial do Varejo.  “O risco é de nós sermos obrigados a repassar o custo para os preços e, ao final, seria o consumidor quem pagaria a conta. Não temos dúvidas que vai ser uma carga a mais para o lojista que não suporta mais os altos tributos”, comentou o diretor secretário da FCDL-RS, Remi Casaraí que representou a entidade.

O reajuste proposto do Piso Salarial Regional foi de 14,75%, considerado alto demais pelos empresários e entidades representativas. O presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Postal, prometeu encaminhar a preocupação para debate entre os parlamentares.  O manifesto, intitulado "Carta Aberta à Assembleia Gaúcha" relata que dos 27 estados brasileiros apenas cinco, mantêm a prática do piso regional, entre eles o Rio Grande do Sul. Alerta também que os votos favoráveis ao índice proposto de reajuste poderão ir contra o desenvolvimento do estado, reduzindo a chance de criação de novos empregos de geração de renda para sociedade.

O documento foi assinado pelo presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch; pelo presidente da Farsul, Carlos Sperotto; pelo presidente da Fecomércio, Zildo de Marchi; pelo presidente da Federasul, José Paulo Cairoli e pelo presidente da Fiergs, Heitor José Muller. Também esteve presente ao encontro, solidário ao movimento, o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação, Norton Luiz Lenhart.