Estoque de trabalhadores na construção civil dobra em cinco anos

No final de 2011, setor tinha 2,7 milhões de trabalhadores com carteira assinada em todo pais.

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 O estoque de trabalhadores com carteira assinada no setor da construção civil dobrou nos últimos cinco anos.  Até o final de dezembro de 2011, o setor contabilizava 2.762.156 empregos celetistas; em 2006, o montante era de 1.388.958, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Fatores como o aumento do financiamento habitacional e ações governamentais - Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), além dos investimentos previstos por conta dos eventos esportivos Copa do Mundo em 2014 e Jogos Olímpicos em 2016 têm contribuído positivamente para geração de empregos no setor.

Somando os setores de atividade econômica, o país chegou ao final de dezembro passado com estoque de 37.887.47 empregos celetistas. Destes, 15.317.702 referem-se ao setor de serviços; 8.506.686 comércio; 8.215.134  indústria da transformação;  1.571.221 agropecuária; 914.374 administração pública; 391.800 serviços de utilidade pública; e 208.397  extrativa mineral.

Caged – Em 2011, a Construção Civil foi responsável pela criação de 222.897 empregos com carteira assinada, registrando o maior crescimento relativo entre os setores, com elevação de 8,78% em relação ao estoque de trabalhadores de dezembro de 2010.

Os estados que geraram o maior número de empregos com carteira assinada  foram São Paulo (41.191); Rio de Janeiro (37.026) e Pernambuco (21.211).

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