O Índice de Confiança da Indústria (ICI), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve ligeiro acréscimo, no trimestre encerrado em janeiro, de 0,1%, passando de 106,4 pontos para 106,5 pontos, na maior marca desde junho de 2011 quando atingiu 107,1 pontos. O resultado demonstra estabilidade na percepção dos empresários do setor em relação à economia.
A pesquisa mostra maior grau de otimismo sobre o momento presente. O Índice da Situação Atual (ISA) aumentou 0,3% ao atingir 106,8 pontos, nível acima da média histórica recente (106,3). Já o Índice de Expectativas (IE) teve ligeiro recuo de 0,1% ao alcançar 106,1 pontos.
A maior influência positiva foi constatada na avaliação em torno da demanda. Subiu de 14,7% para 16,4%, o percentual de empresários que avaliam como forte. No entanto, também houve elevação da parcela dos que consideram a demanda fraca (de 10,1% para 10,6%).
No que se refere à previsão de produção, os entrevistados manifestaram ceticismo nos negócios com um aumento de 4,1% para 8,4% da parcela dos que acreditam em queda nas atividades. Houve, contudo, um pequeno avanço no percentual dos que preveem crescimento da produção (de 39,4% para 40,6%).
No primeiro mês do ano, ocorreu um pequeno aumento de 0,3 ponto percentual no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) ao alcançar 84,4%, na maior marca desde fevereiro de 2011 (84,5%).
A pesquisa Sondagem da Indústria de Transformação reúne informações colhidas no período entre os dias 2 e 25 deste mês com 1.247 empresas com faturamento, em 2010, de R$ 706,7 bilhões.
Agência Brasil