Apesar de ter sido o iogurte o produto com maior percentual de aumento, o vilão da cesta básica foi o pão. Isso, porque este é um dos principais produtos consumidos pela população. Conforme a pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) realizada pelo Centro de Pesquisa e Extensão da Faculdade de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis (Cepeac) da Universidade de Passo Fundo (UPF), o aumento do preço do pão deve continuar ainda no mês de julho. Segundo as informações do boletim emitido pelo centro de pesquisas “o aumento na expectativa de mercado para o IPCA de 5,80% para 5,87%, o aumento no IGP-M de 4,27% para 4,84%, a desvalorização do real frente ao dólar de R$ 2,04 para R$ 2,11, somado à redução no PIB de 2,77% para 2,4% e a majoração no preço da farinha, motivado pela redução da importação da Argentina, induz que o mês de julho deverá trazer mais informações negativas para o valor da cesta básica e para o salário dos trabalhadores”.
Do mês de maio para o mês de junho, o aumento do custo da cesta foi de R$ 14,59, uma variação positiva de 2,55%. Em maio a cesta custava R$ 572,75 e em junho passou para R$ 587,34. Nos últimos 12 meses, o aumento chegou ao percentual de 11,59%, uma alta de R$ 61,01. Em maio de 2013 era necessário 0,84 salários-mínimos para adquirir a cesta de produtos básicos. No mês de junho de 2013, a mesma cesta registrou aumento, chegando a 0,87 salários-mínimos, o que representa uma diminuição no poder de compra da população de um mês ao outro.
Os quatro produtos que mais tiveram aumento de preços foram o iogurte, o queijo colonial, o detergente e a esponja de aço. Na lista dos que mais diminuíram, lideram o tomate, a laranja, a cenoura e o desinfetante.
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