A apreensão total de mercadorias resultante da atuação da Receita Federal nas áreas de fiscalização, repressão e controle sobre o comércio exterior (inclusive bagagem) registrou queda em valores de 3,5%, chegando a R$ 738 milhões no primeiro semestre do ano, informou o Subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Argolo Checcucci Filho.
Segundo o secretário, a queda no volume de apreensão da Receita Federal decorre da percepção de que a entrada irregular de mercadorias hoje no Brasil envolve maior risco. Outro fator que também contribuiu para a diminuição das apreensões foi a menor atratividade exercida pelos produtos importados em decorrência do aumento do dólar.
Entre as mercadorias apreendidas, estão produtos falsificados, tóxicos, medicamentos, armas, munições e drogas. Um dos destaques, informou o subsecretário, foi a apreessão de medicamentos no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, São Paulo.
A Receita informou ainda que a apreensão de medicamentos aumentou em 102,96%, alcançando R$ 7,891 milhões. Houve ainda crescimento no valor das apreensões de cigarros, com incremento de 103,17%, ou seja passou de R$ 61,053 milhões para R$ 124,045 milhões.
De acordo ainda com os números da Receita, foram realizadas 1.585 operações de vigilância e repressão no período. Este número representa um crescimento de 11,93% em relação ao mesmo período do ano passado, embora o valor das apreensões tenha caído.