Inflação sobe nas principais capitais

A alta foi de 0,16%

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O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) nas principais capitais do país, avançou para 0,16% na terceira prévia de agosto. Essa variação é 0,11 ponto percentual maior do que o resultado da segunda prévia, quando a taxa tinha aumentado 0,05%.

Seis dos oito grupos pesquisados tiveram acréscimos, entre eles alimentação, com alta de 0,03% ante uma queda de 0,08%. Nesse caso, há a influência das frutas, cujos preços, em média, estão 2% inferiores aos registrados na última apuração. Esses produtos, porém, tinham apresentado recuo de 3,83% na pesquisa passada.

Em saúde e cuidados pessoais, o índice subiu de 0,38% para 0,43% com destaque para os artigos de higiene e cuidado pessoal que aumentaram 0,75% ante 0,47%. Em educação, leitura e recreação, houve alta de 0,51%, a maior entre os grupos, sobre uma variação de 0,32%, influenciada pela passagem aérea, cujos preços dispararam. Em média, os bilhetes aéreos estão 6,36% mais caros, ante uma queda de 1,35%.

No grupo habitação, o IPC-S teve leve alteração em relação à pesquisa anterior, passando de 0,30% para 0,33% . Entre os itens que contribuíram está a tarifa de energia elétrica residencial, com elevação de 0,38% ante 0,04%. Em transportes, a taxa mostra recuperação de preços, com oscilação negativa de 0,10% ante uma queda de 0,25%. A tarifa de ônibus urbano saiu de uma baixa de 0,81%, em média, para 0,03%.

Em despesas diversas ocorreu decréscimo, com o índice passando de 0,19% para 0,11%. O que provocou essa redução no ritmo de correção foi o serviço religioso e funerário, com variação de 0,24% ante 0,68%. Em comunicação, foi mantido o mesmo percentual da alta anterior, 0,11%. Nesse grupo, os pacotes de telefonia fixa e internet ficaram 0,27% mais baratos, mas a intensidade do recuo tinha sido acima disso na pesquisa anterior (-0,40%). Em compensação, a mensalidade para internet caiu 0,49%, ante uma redução de 0,22%.

Os cinco itens que mais influenciaram o IPC-S são o leite do tipo longa vida, as refeições em bares e restaurantes, o plano e o seguro saúde, show musical e o aluguel residencial.

 

Agência Brasil

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