Depois de um desempenho que rendeu a quarta posição da criação de empregos celetistas dentre as cidades gaúchas no mês de junho, o índice de Passo Fundo teve um tímido crescimento de 0,05% em julho, o que representa parcos 28 novos empregos com carteira assinada. O resultado inexpressivo se deu principalmente pelo saldo negativo do setor do comércio (-34). De outro lado, os outros três setores que mais empregam no município também não tiveram um grande crescimento, contribuindo para o percentual.
Conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em julho o setor que mais gerou empregos em Passo Fundo foi a indústria da transformação com 44 novas vagas, contra 81 registradas em junho. Em segundo lugar aparece o setor de serviços, com 19 novos empregos, contra 110 vagas abertas no mês imediatamente anterior. E a construção civil ocupa a terceira posição, com três vagas criadas. Em junho, este setor foi responsável pela criação de 25 vagas.
No ano, o município ainda sustenta um crescimento de 2,70%. Os setores com mais criação de empregos são o de serviços, que abriu 590 postos de trabalho em 2013; a indústria da transformação, com 511 novas vagas; o comércio, com a criação de 202 empregos celetistas; e a construção civil, com 201 vagas.
No país
Os dados nacionais apontam que no Brasil foram gerados 41.463 postos de trabalho com carteira assinada no mês de julho. O resultado mostra um crescimento de 0,10% em relação ao mês anterior e o emprego formal vem mantendo sua trajetória de crescimento de emprego.
O desempenho positivo é resultado da geração de 1.781.308 admissões e 1.739.845 desligamentos no mês de julho, os maiores para o período. Entre janeiro de 2011 e julho de 2012, o crescimento de empregos foi de +10,24%, com um aumento de 4.513.977 postos de trabalho.
No acumulado do ano, ocorreu expansão de+ 2,29% no nível de emprego, equivalente ao acréscimo de 907.214 postos de trabalho. Já nos últimos 12 meses, o aumento foi 918.193 postos, elevação de +2,32%.
Dentre os oito setores de atividade, seis aumentaram o nível de emprego, sendo a agricultura que obteve a maior taxa de crescimento com 18.133 novas vagas (+1,08%), seguida do setor de serviços com 11.234 postos (+0,07%) e a indústria da transformação com +7.154 postos (+0,09%).
A construção civil com 4.899 (+0,15%), o comércio com 1.545 (+0,02%) e a administração pública com 55 postos (+0,01%) também apresentaram desempenho positivo. Os setores que apresentaram declínio no nível de emprego foram os serviços industriais de utilidade pública com -1.321 postos (-0,34%) e a extrativa mineral com -236 postos (-0,10%).
Em termos geográficos a expansão foi verificada em praticamente todas as regiões. O Sudeste criou 17.418 empregos (+0,59), seguido do Centro-Oeste com 16.775 postos (+0,22%), do Nordeste com 10.005 postos (+0,16%) e do Norte com 7.765 (+0,43%). A única exceção foi a região Sul, com queda de 500 postos de trabalho (-0,01%).
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