A inflação dos produtos na saída das fábricas, sem incidência de impostos e fretes medida pelo Índice de Preços ao Produtor (IPP) variou 1,48% em agosto em relação a julho (1,21%), informou hoje (25) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o terceiro maior resultado da série, menor apenas que os de maio do ano passado (1,69%) e de janeiro de 2010 (1,50%).
No acumulado de 2013, o índice variou 4,30% em agosto, ante 2,79% em julho. Na comparação com agosto de 2012, os preços aumentaram 5,97% em agosto, contra 4,98% em julho.
Dos 23 setores da indústria de transformação pesquisados, 22 tiveram alta nos preços, com destaque para: alimentos (3,15%), cujo aumento foi o maior desde maio de 2012 (3,23%), fumo (2,87%), outros equipamentos de transporte (2,86%) e calçados e artigos de couro (2,69%). Já os itens com maior influência na variação de agosto contra julho (1,48%) foram alimentos (0,63 ponto percentual), outros produtos químicos (0,15 ponto percentual), metalurgia (0,14 ponto) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,09 ponto). No mês anterior, 17 setores haviam tido alta nos preços.
As quatro maiores variações percentuais no acumulado do ano foram fumo (12,86%), papel e celulose (9,36%), calçados e artigos de couro (7,76%) e têxtil (7,56%). Os setores com maior influência foram alimentos (0,86 ponto percentual), outros produtos químicos (0,61 ponto), metalurgia (0,55 ponto) e refino de petróleo e produtos de álcool (0,34 ponto).
Na comparação com agosto de 2012, as quatro maiores variações de preços ocorreram em fumo (16,18%), outros produtos químicos (13,81%), papel e celulose (11,90%) e outros equipamentos de transporte (8,27%). As principais influências foram registradas em outros produtos químicos (1,44 ponto percentual), alimentos (0,95 ponto), refino de petróleo e produtos de álcool (0,61 ponto) e metalurgia (0,54 ponto).