Passo Fundo cresce 9,7% em 2011 e retoma a 9ª economia do RS

Evolução foi superior ao do Rio Grande do Sul e ao do Brasil. Em valores correntes, PIB chegou a quase R$ 5 milhões. Entre setores analisados, a agropecuária registrou o maior crescimento

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O Produto Interno Bruto (PIB) passo-fundense apresentou um crescimento de 9,7% em 2011, segundo dados divulgados nesta terça-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pela Fundação Estadual de Estatística (FEE). Com esse resultado, Passo Fundo retoma a 9ª economia gaúcha ultrapassando Santa Cruz do Sul, O município líder em fumageiras, desceu do oitavo para o 10º lugar. Entre as atividades econômicas, a agropecuária teve um aumento inédito de 32,9%, depois de regredir 5% em 2010. Indústria e serviços tiveram variações positivas de 11,1% e 8,2%, respectivamente. O PIB per capita fechou em R$ 26.814,25, acréscimo de 8,9% em comparação ao ano anterior. Em valores correntes, PIB chegou a quase R$ 5 milhões.

O resultado não surpreendeu consultor de empresas e ex-secretário de desenvolvimento (entre 2005 e 2012), Marcos Cittolin. Ele destacou que o município apresentou a segunda maior variação no Estado na indústria (11,1%), perdendo para Pelotas (37%) que teve a influência de Rio Grande, devido aos investimentos pesados no Polo Naval. Passo Fundo, por sua vez, foi o ganhou mais peso na esteira com o crescimento da indústria local, com a instalação de novas indústrias, como Italac e BSBIOS e a atividade permanente e estável de outras mais antigas, como por exemplo, a Semeato, Kuhn e JBS. “Nosso crescimento é orgânico, ou seja, crescemos sem a interferência de empreendimentos trazidos pelo governo federal”, avaliou. Já o cenário industrial gaúcho sofreu com a queda de 4,4% de produtividade no período.

Diversificação
Cittolin ainda ressaltou que o município sai na frente devido a diversificação de segmentos industriais. “Este cenário torna a economia local menos vulnerável porque não está dependente de só um segmento”, disse ao se referir a Canoas que perdeu a segunda posição do ranking para Caxias do Sul, diante da queda nominal do PIB de 13,9% em 2011, devido ao desempenho negativo da atividade de refino de petróleo, a mais importante atividade industrial do município.

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