Estado acelerou crescimento em 2013

Secretário rebateu as informações contidas em matéria da Agência Folha

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Governo consolidou o Polo Naval de Rio Grande e implantou outros dois no EstadoGoverno consolidou o Polo Naval de Rio Grande e implantou outros dois no Estado
Governo consolidou o Polo Naval de Rio Grande e implantou outros dois no Estado
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"O Rio Grande do Sul está crescendo e acima da média nacional. Não estamos parados". Com essa declaração, e em linha às estatísticas que sustentam a afirmação, o secretário estadual de Desenvolvimento e Promoção do Investimento, Mauro Knijnik, rebateu as informações contidas em matéria da Agência Folha sobre a perda de participação do Estado no PIB nacional, baseada em estudo do IBGE, cujo último dado refere-se a 2011.

Knijnik ressalta que, no período, o Governo do Estado lançou e colocou em execução uma Política Industrial que contempla 23 setores estratégicos da economia, ampliou a abrangência do Fundopem (principal instrumento público de incentivo ao investimento), consolidou o Polo Naval de Rio Grande e implantou outros dois (Jacuí/Charqueadas e Guaíba/Porto Alegre) e potencializou o parque eólico gaúcho, cujas contratações de energia até 2018 somam investimentos de R$ 8,3 bilhões.

O secretário cita também a carteira da Sala do Investidor como um importante termômetro da atividade econômica do Estado. Ela acumula R$ 30,8 bilhões em investimentos, relativos a 320 projetos, com geração de 56 mil empregos. "São números que, ao longo do tempo necessário à maturação de cada projeto, se refletirão nas estatísticas de emprego, renda, produção e, consequentemente, no PIB, que é o conjunto de riquezas do Estado", explica Knijnik.

Em 2013, o Rio Grande do Sul superou a média nacional em praticamente todos os indicadores. O PIB acumulado até setembro (último dado disponível) mostrava um crescimento de 6,6% na economia gaúcha. O PIB brasileiro no mesmo período apresentou evolução de 2,4%. A produção industrial medida pelo IBGE aponta um aumento de 6,3% no Estado entre janeiro e novembro, ante 1,4% no país.

Nas exportações, o Rio Grande do Sul recuperou a terceira posição no ranking nacional, com US$ 25,1 bilhões em vendas externas, com uma evolução de 44,3%, superior ao desempenho do país (-0,2%) e a maior entre os 10 principais Estados exportadores. A variação do volume também foi positiva (16,8%) e bem acima da ocorrida em nível nacional (4,1%). Com 10,36% das exportações nacionais, maior fatia desde 2003, o Rio Grande do Sul só foi superado por São Paulo (23,25%) e Minas Gerais (13,81%).

Nível recorde de emprego
Segundo o titular da SDPI, tanto a Fundação de Economia e Estatística do RS (FEE) e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) quanto o IBGE apuraram o desempenho diferenciado do Rio Grande do Sul no que se refere ao mercado de trabalho. "Mais emprego e renda significam melhor qualidade de vida aos gaúchos", argumenta.

Conforme o IBGE, a Região Metropolitana de Porto Alegre apresentou a menor taxa de desemprego em relação à população economicamente ativa do país em 2013, com 3,5%. A média nacional foi de 5,4%. Já a Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA) apurou uma taxa de desemprego total de 6,4% em 2013, a mais baixa de sua série histórica.

PIB per capita supera média nacional
O crescimento da economia, associado a questões demográficas e de produtividade, resultaram em aumento do PIB per capita, que mostra o incremento do padrão de vida da população. Em 2012 (o PIB de 2013 ainda não foi consolidado), o PIB per capita do Rio Grande do Sul foi de R$ 27,5 mil, valor 22,8% acima do nacional. Já os rendimentos do trabalhador, calculados pelo IBGE, acompanharam a evolução do mercado de emprego. No Rio Grande do Sul cresceram 5,21% em 2013, ante um aumento médio de 1,84% no país.

"Este conjunto de informações econômicas e sociais nos dão a certeza de que o Rio Grande do Sul segue o rumo de um desenvolvimento consistente, amparado por uma sólida política industrial, que, além do estímulo à produção e ao emprego e à consolidação de novos setores, agrega tecnologia e valor ao parque produtivo e contempla ações de combate às desigualdades regionais", conclui Knijnik.

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