O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu com menos intensidade, na terceira prévia de março, com variação de 0,83% ante 0,84%. O levantamento feito em sete capitais pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra, no entanto, que embora tenha apresentado decréscimo, o grupo alimentação continua pressionando o orçamento doméstico e manteve-se com a maior taxa entre os oito grupos pesquisados ao atingir 1,58% ante 1,59%.
Entre os itens alimentícios mais caros estão o tomate com alta de 44,43% ante 42,56%; a batata inglesa que subiu de 27,40% para 36,69% e a alface encontrada a preços até 19,49% maiores ante 20,40%. Esses ingredientes provocaram uma elevação de 0,94% ante 0,86% nas refeições servidas em bares e restaurantes. Em compensação, caiu o ritmo de alta das frutas cotadas na média em 1,84% ante 4,21%. A maçã, por exemplo, teve queda de 4,86% ante um recuo de 2,12%.
O resultado geral do IPC-S reflete decréscimos em cinco grupos com destaque para transportes (de 0,90% para 0,78%) que foi influenciado pela tarifa de ônibus urbano (de 1,45% para 0,95%). Em habitação, a taxa passou de 0,65% para 0,63%; em despesas diversas, de 0,39% para 0,33% e, em comunicação, de 0,26% para 0,13%. No grupo vestuário foi mantida a estabilidade com variação de 0,36% . Já nos demais grupos restantes ocorreram acréscimos: educação, leitura e recreação (de 0,35% para 0,63%) e , em saúde e cuidados pessoais (de 0,46% para 0,50% ).