O Rio Grande do Sul se destacou nos resultados de março sobre criação de empregos com carteira assinada. O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mantido pelo Ministério do Trabalho, mostra que, no mês passado, a economia gaúcha teve saldo de 13.708 vagas, superada somente por São Paulo, que registrou 19.227.
Segundo o Caged, o Estado ocupa posição de liderança no primeiro trimestre. Entre janeiro e março, foram 50.848 vagas de emprego geradas no Estado. No período, somente São Paulo e Santa Catarina apresentam números superiores.
No Brasil, em março só houve 13.117 admissões acima do número de desligamentos.
Segundo o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, o Brasil passa por uma desaceleração. Por exemplo, em março houveram apenas 13.117 admissões acima do número de desligamentos. Fator que representa o pior resultado desde março de 1999. Esse processo se dá pela antecipação nas contratações ocorridas em fevereiro, com saldo positivo de 260,8 mil vagas, em razão de o Carnaval ter sido em março neste ano. Por isso, os números de desligamentos refletem nas demissões das vagas temporárias que ocorreram no início do ano.
Expectativa
Mesmo com a desaceleração está mantida a previsão de gerar de 1,5 milhão de vagas formais até o final do ano. Um dos motivos é a expectativa com os preparativos e a realização da Copa do Mundo entre junho e julho, com previsão de criar 175 mil empregos com carteira de trabalho.
A indústria liderou a geração de vagas formais, com saldo de 8.536 postos, mais do que o dobro do segundo colocado, o segmento de serviços (4.184).
