Mais uma vez o setor de serviços teve o melhor saldo na criação de empregos formais em Passo Fundo. Conforme os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o crescimento do emprego no município foi de 0,48% em relação ao estoque do mês anterior, o que representa 286 novas vagas com carteira assinada.
Além do setor de serviços, que teve um saldo de 177 vagas entre admissões e demissões, todos dos demais setores tiveram saldos positivos, com destaque também para a construção civil, com 46 novas vagas no mercado de trabalho, para o comércio, que teve a criação de 28 vagas, e para a indústria de transformação, com 13 novos empregos celetistas.
Apesar do crescimento, março não foi tão bom quanto fevereiro deste ano, quando o saldo total de novos empregos foi de 476 e crescimento de 0,81%. Com relação a março do ano passado também o saldo foi inferior: em março de 2013 foram criados 535 postos de trabalho em Passo Fundo, representando um crescimento de 0,95%.
No somatório do primeiro trimestre, o incremento no emprego foi de 1,29%, com a criação de 757 vagas. Neste período, o setor com melhor saldo é dos serviços, que teve a geração de 371 empregos celetistas. Na segunda posição está o setor da construção civil, que criou 133 novos empregos. O comércio aparece em terceiro lugar, com 124 novas vagas. E na quarta posição está a indústria de transformação, com a criação de 118 vagas com carteira assinada.
Dentre os municípios sul-rio-grandenses com mais de 30 mil habitantes, Passo Fundo ficou com a 11ª posição na criação de empregos. Os primeiros lugares ficaram com Porto Alegre (saldo de 2.458 vagas), Santa Cruz do Sul (saldo de 2.408 vagas), Venâncio Aires (saldo de 1.730 vagas) e Rio Grande (saldo de 861 vagas). Já o pior desempenho foi em Vacaria com 2.411 demissões a mais que contratações.
O Rio Grande do Sul como um todo registrou uma expansão de 0,51% nos empregos celetistas em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, o que representa 13.708 vagas no mercado de trabalho. Os setores que mais contribuíram foram a indústria de transformação (8.536 vagas), os serviços (4.184 vagas), o comércio (2.175 vagas) e a construção civil (1.301 vagas).