Passo Fundo sobe 142 posições no Índice Firjan

Município passou do 415º lugar para 273º no Índice de Desenvolvimento Municipal; levantamento avalia educação, saúde e emprego e renda

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Passo Fundo alcançou a 48ª posição no brasileiro e a 5ª no Rio Grande do Sul no ranking do IFDM Emprego e Renda.Passo Fundo alcançou a 48ª posição no brasileiro e a 5ª no Rio Grande do Sul no ranking do IFDM Emprego e Renda.
Passo Fundo alcançou a 48ª posição no brasileiro e a 5ª no Rio Grande do Sul no ranking do IFDM Emprego e Renda.
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Somente 332 das cidades brasileiras alcançaram o nível alto de desenvolvimento em 2011 e Passo Fundo está entre elas porque investiu para dar maior oportunidade de emprego formal e maior acesso a serviços de saúde e educação básicas aos seus moradores. A versão 2014 do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que tem como base dados de 2011, monitora o desenvolvimento socioeconômico de todos os 5.565 municípios brasileiros em três áreas: emprego e renda, educação e saúde. A pesquisa foi divulgada no dia 2 de junho pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro. Neste período, Passo Fundo conquistou 0,8072 pontos consolidados, contra 0,7835 em 2010. Para a Firjan, isso indica alto desenvolvimento (superior a 0,8). A evolução foi de 3%. O IFDM do país foi de 0,7320 e a média dos municípios gaúchos foi de 0,6934.


Melhores condições de renda e trabalho

No município, o maior avanço foi no Emprego e Renda, com 0,8239, uma evolução de 6,7%. Esta pontuação coloca Passo Fundo na 48ª posição no ranking brasileiro e a 5ª no Rio Grande do Sul. Em 2011, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregos) do Ministério do Trabalho, foram criadas 3,2 mil novas vagas de emprego, evolução de 6,6% em relação ao ano anterior. A pontuação municipal do Índice Firjan, equivale 12% acima da média nacional, especialmente porque o indicador apresentou recuo de 0,7261 para 0,7219 ponto (-0,6%). O número de municípios com alto desenvolvimento caiu de 124 para 97, enquanto o de municípios com baixo desenvolvimento aumentou de 1.624 para 1.686. Os dados refletem a desaceleração da economia brasileira naquele ano, quando o saldo de geração de postos de trabalho com carteira assinada foi 23% inferior ao registrado no ano anterior.


Posição desfavorável
Apenas a Educação, dentro dos três eixos de avaliação, ainda não alcançou o nível de alto desenvolvimento. Desde 2008, vem apresentando uma evolução constante, mas está ainda em uma posição desfavorável diante dos mais de 5 mil municípios do país: 2.731ª do ranking. No Rio Grande do Sul, está na 273ª posição. Entre 2010 e 2011, o indicador educação avançou de 0,7065 para 0,7232, crescimento de 2,3%.

Saúde
O IFDM-Saúde cresceu apenas 0,2% em 2011, atingindo 0,8745 ponto. Em 611º lugar, é a pior classificação entre os munícios brasileiros. No Estado, 199 cidades apresentaram melhor desempenho, considerando o número de consultas pré-natal, óbitos por causas mal-definidas, óbitos infantis por causas evitáveis e internação sensível à atenção básica (ISAB).


IFDM
O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada cidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento. Segundo assessoria de imprensa da Firjan, os resultados obtidos têm base em informações oficiais dos ministérios da Educação, Saúde, Trabalho e Emprego. Nesta edição foram utilizados os dados de 2011, o que permite a comparação do desenvolvimento dos municípios com o ano de 2010 - último ano da primeira década do século XXI. A metodologia foi aprimorada para captar os novos desafios do desenvolvimento brasileiro. O principal incremento foi situar o Brasil no mundo, com base em padrões de desenvolvimento encontrados em países mais avançados.

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