Que os brasileiros deixam tudo para a última hora não é novidade. Com a Copa do Mundo não foi diferente. Obras atrasadas, estádios construídos às pressas e muitas dúvidas da população na hora de torcer, ou não. Mas como já era de se esperar, nas horas que antecederam a abertura do mundial, a procura por objetos decorativos, cornetas, fantasias e camisetas do Brasil superou a expectativa de vendas.
Há mais de um mês os comerciantes já vinham se preparando para o evento, mas foi a partir desta semana que as vendas impulsionaram. Quem não se organizou e procurou às lojas apenas nesta quinta-feira (12), encontrou as prateleiras mais vazias e poucas opções na hora de escolher. A gerente da loja Dalzotto, Roseli Scariot, comenta que o movimento aumentou a partir de segunda-feira e que faltaram mercadorias pra atender a demanda. “Vamos conseguir repor alguns produtos, mas quem deixou para comprar seus apetrechos hoje, vai ter pouca opção”. Ela também destaca que o artigo mais vendido e que esgotou rapidamente foi a bandeira do Brasil, utilizada para enfeitas casas, edifícios, estabelecimentos comerciais e escolas. Além disso, a gerente acredita que se o Brasil for bem na competição, as vendas vão crescer ainda mais.
A temática da Copa está presente, além dos bazares, nas lojas de roupas, acessórios, eletrodomésticos, livrarias e artigos esportivos. Para chamar a atenção dos clientes, os lojistas apostaram na mesma estratégia: o verde e amarelo. E mesmo Passo Fundo não sendo cidade sede de jogos, o fato do técnico da seleção brasileira ser passo-fundense foi um incentivo a mais na hora de torcer.